Você já deve até estar cansado de ouvir falar no ômega 3. As cápsulas do óleo de peixe se tornaram uma verdadeira moda, mas felizmente, esta é uma moda boa: o ômega 3 é realmente tudo o que dizem, sendo incrível para sua saúde.
Para você ter uma ideia, durante a era glacial, os seres humanos quase desapareceram, junto com quase todo o alimento do planeta – conforme já expliquei aqui em outro post.
Nossos antepassados sobreviveram nos litorais comendo peixes de águas frias, ricos em ômega 3. Essa gordura foi usada como fonte vital e permitiu que continuássemos evoluindo. Ainda hoje, consumi-lo é fundamental, mas existe um problema…
A poluição!
Em um mundo cada vez mais poluído, as águas dos oceanos ficam repletas de químicos extremamente prejudiciais. Um exemplo são os metais pesados, que vão se acumulando durante toda a cadeia alimentar marinha até chegar aos peixes maiores.
São esses o peixes de onde retiramos hoje o ômega 3. Como nem sempre é fácil saber a procedência do óleo, corremos o risco de estarmos consumindo esses químicos. Achamos que estamos nos beneficiando, quando o que ocorre é o contrário! Então, o que fazer?
Óleo de krill: uma solução possível
O krill é um pequeno animal marinho, parecido com o camarão. Assim como os peixes de águas profundas, ele está repleto de ômega 3, mas tem uma vantagem: como é pequenino e vive pouco, não chega a acumular toxinas em seu organismo.
Portanto, o óleo de krill torna-se uma excelente opção para obter ômega 3 sem riscos. E tem mais! Esse óleo tem se mostrado mais eficiente. Em uma pesquisa, as pessoas absorveram 46% mais ômega 3 do krill do que do óleo de peixe.
Além disso, ele tem, ao mesmo tempo, os 3 tipos de gordura: saturada, monoinsaturada e poliinsaturada, o que o torna mais rico. Um dos principais ácidos graxos do ômega 3, o ácido docosahexaenóico (DHA), quando proveniente do krill, consegue penetrar em quase todas as células do seu corpo. Isso é mais um ponto positivo em eficiência e benefícios para a saúde!
Então, se estiver pensando em colocar mais ômega 3 na sua dieta – e certamente é algo que todos nós precisamos fazer – considere o óleo de krill. Converse com seu médico sobre essa opção!
Referências bibliográficas:
- Authority Nutrition, DHA: A Detailed Review
- Aquatic Living Resources. 1999. 12 (2): 105-120
- The Harvard Gazette. October 19, 2005
- Nature. 2005. 437: 362-368.
- Archives of Ophthalmology. 2007
- Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. 2006
- Nutr Res. 2009
- 2011 Jan;46(1):37-46.
- American Journal of Clinical Nutrition June 4, 2014: 100 Sup 1; 449S-452S
- Cellular and Molecular Neurobiology. 2017