A Verdade Chocante sobre o Óleo de Canola

óleo de canola

Apesar de ter sido banido pelo FDA há mais de 60 anos, o óleo de canola hoje é o mais consumido, ao lado do óleo de soja. Ele virou um verdadeiro superstar dos óleos!

Se você observar dentro de qualquer supermercado, observando nas prateleiras dos mesmos, o encontrará escondido em quase todos os produtos industrializados.

Era conhecido como óleo de colza, em 1956 e continha níveis tóxicos de ácido erúcico que eram conhecidos por causar lesões cardíacas mortais. Foi usado como um óleo industrial em sabões, lubrificantes, tintas, biocombustíveis e inseticidas.

Porém, na década de 1970, usando da engenharia genética, a agroindústria canadense modificou essas plantas de colza, reduzindo os níveis de ácido erúcico… E aí nascia o óleo de canola.

O marketing era que este óleo seria a “alternativa saudável às gorduras saturadas”.

Com isso, se criou um dos maiores fraudes da nossa historia.

Conseguiram que o FDA em 2006 desse uma guinada de 180º.

A American Heart Association passou a recomendá-lo a pacientes cardíacos e este óleo então tornou-se um superstar.

Mas na verdade, nenhum grande estudo comprovou os benefícios para a saúde do óleo de canola, e o que se observa é exatamente ao contrário, pois ele está ligado a geração de gorduras trans que aumentam o risco de:

  • Ganho de peso e gordura visceral
  • Aumento de processo oxidativo e lesão arterial
  • Cardiopatia, acidente vascular cerebral e hipertensão arterial
  • Inflamação silenciosa
  • Problemas renais e hepáticos
  • Crescimento atrofiado
  • Lesões cerebrais e Doença de Alzheimer

Em um estudo comparativo realizado na Universidade de Temple, na Filadélfia, alimentou-se um grupo de camundongos com uma ração ou ração normal com adição de óleo de canola. Após seis meses, o grupo que usou canola tinha memória prejudicada, comprometimento de sinapses cerebrais e aumento de placas e emaranhados vistos comumente na Doença de Alzheimer..

Na sequência, repetiu-se o estudo, mas substituiu-se o óleo de canola por azeite extravirgem.

O resultado final do estudo, é que esse grupo de camundongos apresentarou melhor memória e níveis reduzidos de placas e emaranhados amilóides

Óleos saudáveis ​​comprovados para usar em sua cozinha

Azeite de Oliva

O azeite é rico em gorduras ômega-9, protetor do coração e inibidor de câncer, além de reduzir o risco de demência e doença de Alzheimer. Não deve ser usado para fritar ou refogar, pois é um produto sensível ao calor e a luz, gerando gordura trans. Indicado para alimentos frios ou tempero para salada. Algumas pessoas até tomam diariamente 01 colher de azeite de oliva cru.

Óleo de coco

É um dos melhores óleos de cozinha, não desnaturando mesmo em frituras. Dê preferência a um óleo de coco extravirgem prensado a frio.

Banha de porco

Tem uma composição perfeitamente balanceada com cerca de 40% de gordura saturada e 45% de gordura monoinsaturada. Apresenta alta porcentagem de gorduras de ligações simples, o que significa que mantêm a sua integridade estrutural quando aquecidas, podendo ser usado em altas temperaturas sem risco algum.

Ghee

É a manteiga sem sal, clarificada, que é aquecida suavemente até que os líquidos se dissipem e os sólidos do leite se separem do liquido dourado, estabelecendo-se no fundo da panela depois que a manteiga derrete. Suporta temperaturas mais elevadas, pois os produtos sólidos do leite, inflamáveis, já foram removidos.

Manteiga

Além de ser rica em nutrientes e co-fatores, resiste a altas temperaturas, podendo ser usada para cozinhar.

Além de mais saudáveis, essas opções são muito mais saborosas. Aproveite-as no seu dia a dia e deixe de lado o óleo de canola. É para o seu bem!

Referências bibliográficas:

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