Hidrogênio molecular: aplicação médica

O conceito que se tinha é que o hidrogênio molecular (H2) era inerte e não funcional em células de mamíferos.

Hoje sabemos que o H2 reage com oxidantes altamente reativos, como o radical hidroxila (•OH) e o peroxinitrito (ONOO−) dentro das células.

Consumir água hidrogenada pode dobrar a concentração de hidrogênio molecular, a menor molécula do Universo, sem polaridade, o que garante uma  biodisponibilidade enorme.

Hidrogênio molecular, são 2 átomos de hidrogênio combinados, gerando um gás com altíssimo potencial antioxidante.

Tem característica única, pois consegue aumentar o potencial antioxidante ou reduzir seu efeito, sem risco de toxicidade por excesso de efeito antioxidante.

Ou seja, se autorregula para não perturbar as reações redox metabólicas (superóxido dismutase, catalase e glutationa) nem afetar a sinalização por espécies reativas de oxigênio.

 

Hidrogênio molecular (H2) para aplicações preventivas e terapêuticas.

Seu potencial terapêutico é bem documentado, pois existem mais de 1000 revisões científicas publicadas, mostrando os efeitos terapêuticos do H2, em mais de 170 doenças em humanos e animais.

Seus benefícios atingem todas as células do nosso corpo, com altíssimo potencial de combater a oxidação e inflamação.

Um papel de referência sobre o assunto publicado na Nature Medicine em 2007, mostra sua eficiência na prevenção de dano cerebral por isquemia e reperfusão, pelo seu potencial antioxidante.

Estudos clínicos, mostram que hidrogênio molecular previne lesão hepática, por alimentação rica em açúcar e síndrome metabólica.

Publicações recentes revelaram que, além da neutralização direta de oxidantes altamente reativos, o H2 reduz indiretamente o estresse oxidativo, regulando a expressão de vários genes.

E, ao regular a expressão gênica, o H2 funciona como uma molécula antiinflamatória, antialérgica e antiapoptótica, além de estimular o metabolismo energético.

Somado a isso, há também crescentes evidências obtidas por experimentos com animais, aonde extensos exames clínicos foram realizados ou estão em andamento.

 

Como conseguir água com hidrogênio molecular

Nosso corpo produz diariamente 10 litros de gás de hidrogênio, através de bactérias que degradam carboidratos no nosso sistema digestivo.

Há diversas vias para ingerir ou consumir H2:

– inalar gás H2

– beber água dissolvida em H2 (água H2),

– injetar solução salina dissolvida em H2 (solução salina H2)

– tomar um banho de H2

– solução salina H2 nos olhos

Para se conseguir resultado, deve-se suplementar quantidade que realmente faça a diferença, dê preferência consumir de forma cíclica em “pulso”, pois o uso contínuo durante o dia, não gera o efeito desejado.

O melhor é consumir pela manhã, o que garante um “pulso” eficiente de resultado.

Há opções como tabletes de hidrogênio molecular para serem diluídos na água, assim como geradores de água de hidrogênio molecular através de ionizadores de água que pretendem produzir hidrogênio.

O H2 tem ação bem diferente das drogas farmacêuticas convencionais, que agem na maioria das vezes em seus alvos específicos.

Devido à sua grande eficácia e ausência de efeitos adversos, o H2 tem potencial para aplicações clínicas em muitas doenças.

 

Referências bibliográficas:

– Cancer Chemotherapy and Pharmacology. 2009; vol. 64, pages 753–761

– Molecules. 31 May 2019

– Pharmacology & Therapeutics.  October 2014; vol. 144, Issue 1, pages 1-11

– Current Pharmaceutical Design. 2011; vol. 17, Number 22, , pp. 2241-2252(12)

– J. Chem. Phys. 2023; 159, 084702

– Nat Med. 13:688–694

– Biochemical and Biophysical Research Communications. 4 November 2017; vol. 493, Issue 1, pages 318-324

– Methods in Enzymology. 2015; vol. 555,  pages 289-317

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