Nos últimos anos, cresceu bastante a consciência sobre a importância do consumo de ômega 3. O óleo contém ácidos graxos essenciais, como EPA e DHA, essenciais para uma boa saúde. Trata-se de algo fundamental, e se fosse citar todos os benefícios aqui, você ficaria lendo este artigo até amanhã.
Só para citar alguns, destaca-se os benefícios para saúde cardiovascular, da visão, do cérebro… A lista não para, pois a cada dia surgem novas pesquisas encontrando novos usos. Para se ter uma ideia, mais recentemente se descobriu que o ômega 3 pode prevenir nascimentos prematuros, ajudar na asma das crianças e melhorar a saúde das articulações.
Mas há um problema… Nem todos estão atentos a isso. A última pesquisa sobre o consumo de ômega 3 mostra um dado alarmante: 70% da população mundial não consome os níveis adequados. E mais: os pesquisadores alertam ainda que a produção atual precisa ser aumentada para que todos tenham acesso. Diante disso, o que fazer?
Buscando fontes de ômega 3
A principal fonte de ômega 3 conhecida pelas pessoas é o óleo de peixes de águas profundas. Mas esta questão já se tornou complicada por vários motivos. O primeiro é a poluição dos oceanos. Nem sempre dá pra ter certeza da origem do produto, e muitos peixes estão contaminados com metais pesados. E, acredite em mim, uma intoxicação por metais pesados é a última coisa que você precisa…
Outra questão é o problema ecológico. Nesse estudo mencionado, feito por uma universidade norueguesa, a Dra. Helen Hamilton é enfática ao dizer:
“Não podemos mais tirar peixes do oceano. Isso significa que realmente precisamos otimizar o que temos ou encontrar novas fontes. Precisamos ver como o EPA e o DHA são produzidos e consumidos pelos seres humanos e no oceano”.
Como sabemos, peixes de cativeiro não são uma opção, pois sua alimentação, baseada em ração, prejudica a produção de ômega 3. Sem falar, é claro, dos mesmos problemas envolvidos na má qualidade de produtos animais de confinamento, que podem causar prejuízos à saúde.
O estudo aponta que uma alternativa viável é o óleo de krill, uma pequena espécie marinha parecida com o camarão. Pequeno e de vida curta, não chega a acumular toxinas ambientes como os grandes peixes. Além disso, pesquisas anteriores apontam que se absorve 46% mais ômega 3 do krill do que do óleo de peixe.
Atualmente o krill se mostra sustentável. A estudo norueguês comenta que são pescados por ano 300 mil toneladas, número que poderia subir para até 5,6 milhões de toneladas, que seria o limite adequado para não prejudicar a natureza.
Então, na próxima vez que for comprar o seu ômega 3, pense no óleo de krill. Ele tem melhor qualidade, melhor absorção, menor risco de contaminação por poluentes e ainda é mais sustentável para a vida marinha. Não fique nos 70% das pessoas que não usam a quantidade recomendada… Faça parte dos 30% que buscam uma Supersaúde e compartilhe essa notícia para que seus amigos e familiares também façam!
–
Referências bibliográficas:
- https://drrondo.com/oleo-de-krill-omega-3/
- https://drrondo.com/evolucao-humana-omega-3/
- https://drrondo.com/omega-3-melhora-os-quadros-de-asma-em-criancas/
- https://drrondo.com/omega-3-tambem-previne-nascimentos-prematuros/
- Nature Food volume 1, pages59–62 (2020)
- Authority Nutrition, DHA: A Detailed Review
- Aquatic Living Resources. 1999. 12 (2): 105-120
- The Harvard Gazette. October 19, 2005
- Nature. 2005. 437: 362-368.
- Archives of Ophthalmology. 2007
- Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. 2006
- Nutr Res. 2009
- 2011 Jan;46(1):37-46.
- American Journal of Clinical Nutrition June 4, 2014: 100 Sup 1; 449S-452S
- Cellular and Molecular Neurobiology. 2017