Ômega 3 Melhora os Quadros de Asma em Crianças

Você já deve estar cansado de ouvir falar sobre os benefícios do ômega 3 para a saúde. Trata-se de uma gordura boa, fundamental para o bom funcionamento do seu organismo, e que precisa ser ingerida por alimentação ou suplementos.

Alguns de seus benefícios são:

  • Auxílio nos níveis de bom colesterol
  • Prevenção de doença cardiovascular
  • Prevenção de demências, como o Alzheimer
  • Prevenção da depressão
  • Melhora na saúda da visão

E é claro que há muito mais… Mas hoje, em especial, vou lhe contar sobre uma nova pesquisa que traz novas informações para a saúde das crianças. Ela também confirma algo que tenho comentado com frequência por aqui…

Ômega 3 e asma em crianças

Pesquisadores dos Estados Unidos analisaram a influência deste óleo na severidade dos quadros de asma em crianças. Para isso, avaliaram 135 delas, com idades entre 5 e 12 anos. Elas tinham diferentes graus de asma, de leve a severa.

Durante 6 meses os pesquisadores analisaram os sintomas relatados, os medicamentos usados e a dieta que as crianças ingeriam. A conclusão é de que aquelas que consumiam mais alimentos ricos em ômega 3 tinham menos sintomas de asma, além destes serem menos severos.

Mas, agora, algo muito importante…

O perigo do ômega 6

As crianças que consumiam mais ômega 6 tinham os piores resultados. Ao contrário do ômega 3, que tem efeito anti-inflamatório, o ômega 6 tem efeito pró-inflamatório. E o desequilíbrio entre esses 2 ômegas é um dos principais fatores das doenças do mundo moderno.

A proporção de ômega 3:ômega 6, que deveria ser 1:2, para se ter saúde, saltou para 1:20 ou mais nas últimas décadas. Isso porque o ômega 6 está presente nos óleos vegetais, alimentos processados e grãos, cada vez mais consumidos…

Portanto, não são só as crianças com asma que precisam ingerir ômega 3 e reduzir o ômega 6… Essa pesquisa mostra mais uma vez o quanto o desequilíbrio é prejudicial e que todos devem estar atentos à alimentação.

Para melhorar seus níveis, você precisa de:

  • Peixes gordurosos capturados na natureza, como salmão.
  • Peixes oleosos como cavala, arenque, anchova, sardinha, truta e atum fresco.
  • Carne de gado criado a pasto, aves e ovos de animais criados soltos, além de caça selvagem.
  • Suplementos de ômega 3, preferencialmente de krill oil, que têm menos risco de poluição marítima.

E, claro, evite alimentos industrializados, óleos vegetais e grãos, mesmo os integrais. Cuidar da sua dieta não é só uma questão estética, mas um caminho para uma Supersaúde!

Referências bibliográficas:

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