No mundo moderno, estamos expostos todos os dias a agressores, que de forma imperceptível e insidiosa, vão minando a nossa saúde. Eu sei que a pasta de dente tem seu lado positivo, mas ela pode estar ligada a uma série de problemas potencialmente graves, e praticamente não há como evitá-lo…
Trata-se do flúor… Algo que lhe foi dito ser bom para você.
A fluoretação da água começou em 1945, apesar do flúor não ser um nutriente essencial. Hoje é algo obrigatório para a saúde pública, e tem sido apontada como uma forma segura e eficaz de melhorar a saúde bucal – mesmo que não haja evidências sólidas para sustentar essa afirmação.
Muito pelo contrário, o fluoreto adicionado à água potável é um subproduto tóxico da indústria de fertilizantes fosfatados. É um veneno para o seu corpo. Em 1943, até mesmo o Journal of American Medical Association afirmou que os fluoretos são venenos protoplásmicos gerais que alteram a permeabilidade da membrana celular por certas enzimas.
Na Europa ocidental, 97% da população tem água sem uma única gota de flúor adicionada. O argumento dos proponentes da fluoretação é que isso ocorre porque a Europa adiciona flúor ao seu sal. Mas na verdade, apenas cinco nações da Europa ocidental têm qualquer sal fluoretado. A grande maioria não tem.
O flúor pode promover descoloração dentária e fluorose dentária, uma deficiência de minerais no esmalte dentário.
Mesmo assim, a American Dental Association ainda diz às pessoas que o flúor ajuda a prevenir cáries em crianças e adultos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há diferença perceptível na cárie dentária entre os países desenvolvidos que fluoretam sua água e os que não o fazem.
O declínio na cárie dentária, que tem ocorrido nas últimas décadas e tem sido creditado à água fluoretada, também ocorreu em todos os países desenvolvidos (a maioria dos quais não fluoretam sua água).
As evidências mostram que a exposição ao flúor apresenta riscos de saúde como:
- Disfunção tireoidiana
- Artrite, fratura óssea e câncer ósseo
- Danos cerebrais, demência e redução de QI em crianças
- Problemas gastrointestinais
- Alterações da glicemia
- Comprometimento da síntese de colágeno
- Aumento da infertilidade por comprometimento do esperma
- Redução da imunidade
- Aumento da absorção de chumbo
Sem dúvida, essa é a razão pela qual o governo dos EUA reduziu sua dose recomendada de flúor pela primeira vez em 2012.
E mais, suplementos de flúor nunca foram aprovados pelo Food and Drug Administration (FDA) para aqueles que não estão bebendo água fluoretada e que seriam indicados para a prevenção da cárie dentária.
Apesar de todos nós estarmos expostos ao flúor, seja na água ou na pasta de dente, fica aqui uma boa notícia, pois ainda temos uma solução.
Antídoto natural eficaz: iodo
A melhor maneira de livrar seu corpo de flúor perigoso é ingerindo iodo. Mas ele também é altamente eficiente na eliminação de outras toxinas, como brometo, cloro, percloratos e metais pesados.
Nossos ancestrais tinham todo o iodo de que precisavam, pois a água e o solo eram ricos em minerais. As plantas absorviam o iodo e os animais comiam as plantas. Os humanos caçavam, pescavam e ingeriam a carne e as plantas repletas de iodo.
Infelizmente, isso é um mundo ideal que não existe mais, pois nosso solo está pobre e os alimentos com menor teor de nutrientes.
Como repor o iodo
1. A maneira mais simples de obter o iodo em quantidade suficiente é temperar sua comida com sal marinho iodado. Porém, o sal de mesa não é uma boa escolha, pois é um elemento que contém produtos químicos residuais do processamento, além de conter MSG, açúcar e alumínio.
2. Em vez disso, o melhor modo de absorver o iodo é através da sua alimentação, especialmente com: algas marinhas (wakame e nori), salmão, bacalhau, camarão, lagosta, atum (enlatado em óleo), vieiras, leite de vaca, iogurte, batatas assadas com casca, ovos cozidos, feijão branco cozido, peito de peru assado e cranberries.
3. Comprimidos de algas marinhas também são uma boa opção. Segundo os estudos, o indicado é começar com uma dose baixa, e aumentar gradativamente para valores entre 3 mg a 6 mg por dia.
4. Há também a possibilidade de suplementos de iodo. Procure consumir na forma de iodeto, que é o que sua tireoide usa. Neste caso, é muito importante que você converse com os seus médicos, pois é uma estratégia que precisa ser bem monitorada.
A dosagem recomendada na maioria dos estudos é de 150 a 300 mcg de iodo diariamente para aumentar os níveis de energia e proteção ideal de flúor. Certifique-se de obter o suficiente do oligoelemento selênio, que suporta níveis normais de tiroxina. Seu corpo precisa de selênio para utilizar o iodo.
Tomar excesso de iodo sem selênio pode levar ao bócio e a outros problemas da tireoide. A suplementação, de acordo com a literatura, é 200 mcg de selênio todos os dias. Uma boa fonte natural é a castanha do Pará. Consumir duas castanhas por dia será suficiente para alcançar os níveis ideais.
Outro suplemento importante para se associar ao uso de iodo, caso seja indicado pelo seu médico, é oGuggul (Commiphora mukul).
Trata-se de um extrato natural da seiva da árvore de mirra indiana. Tem compostos poderosos chamados guggulsterones. Estudos mostram que esses compostos aumentam significativamente a quantidade de iodo que a tireoide absorve.
Guggul está disponível em comprimidos, cápsulas, pós e extratos líquidos. O ideal são os suplementos padronizados para pelo menos 6% de guggulsterones. Os estudos apontam dosagens de 300 mg a 400 mg de guggul 2 a 3 vezes por dia.
Esses suplementos ainda não são reconhecidos no Brasil, portanto, sempre converse com seu médico antes de qualquer coisa. Ele saberá qual a melhor opção para o seu caso.
E quanto à pasta de dente, que tal uma opção sem flúor. Não é algo tão comum, mas pode ser encontrada!
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Referências bibliográficas:
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- Fluoride Action Network, Tooth Decay
- Fluoride Action Network, National Research Council Findings 2006
- Fluoride Action Network, Fluoride & the Brain
- For data on the number of countries in Europe that allow fluoridated salt, see: Gotzfried F. (2006). Schweiz Monatsschr Zahnmed. 116: 371–75.
- www.fluoridealert.org/content/bfs-2012/
- www.fluoridealert.org/content/water_europe/
- www.drrondo.com/agua-fluoretada-ameaca-fatal-mamadeira/
- www.drrondo.com/fluor-faz-mal-sim-e-sua-saude-pode-estar-em-risco/
- www.drrondo.com/o-que-realmente-esta-na-sua-agua/