Óleos de sementes: piores ingredientes da sua dieta

Apesar de ainda se ouvir de muitos especialistas mencionarem que o grande vilão da epidemia de doenças crônicas ser o aumento do consumo de açúcar, na verdade o mais destrutivo ingrediente da nossa alimentação, são os óleos de sementes.

Até 1866, a maior parte do mundo ocidental, somente consumia gorduras animais, como sebo, banha e manteiga, por exemplo.

As sociedades orientais usavam gorduras prensadas à frio, como óleo de coco e de palma.

Os óleos vegetais NÃO existiam. A grande mudança na alimentação humana ocorreu com a introdução dos óleos de sementes processados e industrializados.

Com a invenção do processo de hidrogenação, que convertia sementes de algodão sem uso definido em óleo sintético, seguido por soja, milho e canola.

O consumo inicial era de no máximo 2,0 gr/dia, sendo que hoje aumentou 25 vezes esse valor.

Entendendo as gorduras

Há 2 tipos básicos de gorduras:

– Saturada – exemplo: manteiga e óleo de coco

– Insaturada         – monoinsaturadas (óleo de oliva)

– poliinsaturadas (PUFA) – ômega 3

–  ômega 6

As gorduras saturadas e monoinsaturadas são mais facilmente usadas pelo nosso corpo, do que as poliinsaturadas (PUFA).

Nosso corpo é composto na sua maioria por gorduras saturadas e monoinsaturadas, sendo portanto, mais requeridas do que as gorduras poliinsaturadas (ômega 3 e ômega 6), necessárias em pequenas quantidades.

A toxina mais perniciosa na alimentação moderna, e que de fato devemos minimizar ao máximo o seu consumo é o ômega 6 (ácido linoleico – LA), que representa cerca de 80% das gorduras de ômega 6 e são o maior contribuidor de doenças crônicas.

Hoje se consome ômega 6 em excessiva quantidade, distorcendo a boa relação do ômega 3: ômega 6

Consequências para a saúde pelo excesso de LA

– São citotóxicos, genotóxicos, mutagênicos, carcinogênicos, aterogênicos e trombogênicos

– Comprometem o funcionamento da mitocôndria

– Causam oxidação, gerando radicais livres

– Promovem disfunção mitocondrial

– Lesam as células dos vasos sanguíneos

– Causam distúrbios de memória

– Aumentam risco de Doença de Alzheimer

– Consomem a glutationa hepática, diminuindo assim suas defesas antioxidantes

– Inibem a enzima delta 6-desaturase, envolvida no fígado, na conversão do ômega 3 de cadeia curta em ômega 3 de cadeia longa

– Comprometem a função imunológica

– Aumentam risco de mortalidade

– Causam resistência à insulina

– Inibem a cardiolipina, uma importante gordura na membrana interna da sua mitocôndria

Entenda o que é a Cardiolipina

Muito do comprometimento da mitocôndria, ocorre pela oxidação, inflamação e disfunção mitocondrial, causada pelos óleos de sementes processadas ricas em LA.

O cristal das membranas internas das mitocôndrias, contém uma gordura conhecida como cardiolipina, cuja função depende do tipo de gordura que você recebe na sua dieta.

Com o comprometimento da cardiolipina, haverá comprometimento da produção de energia mitocondrial.

Além disso, quando a cardiolipina é comprometida pelo estresse oxidativo, ela perde a capacidade de sinalizar a caspase 3, que é o alarme celular para ativar a apoptose (morte celular) por perceber que algo está errado com aquela célula.

Caso essa disfunção celular continue ocorrendo, haverá a formação de célula cancerosa.

Excesso de LA causam as principais doenças crônicas do mundo moderno:

* Doença cardíaca

* Câncer

* Síndrome metabólica

* Hipertensão arterial

* Doença de Alzheimer

* Derrame

* Degeneração macular

* Infarto

* Diabetes

Portanto, a gordura LA, que é um ômega 6, é destruidora celular, enquanto a gordura ômega 3 promove reparação e saúde.

 

Referências bibliográfica:
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– Mount Sinai. EPA

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