Crianças aproveitam mais quando os pais participam das brincadeiras.
Hoje em dia, muitos pais que não tem muito tempo para passar com os filhos acham que definir uma rotina de atividades para os filhos é uma demonstração de afeto e carinho.
Levar e buscar os filhos na escola, matriculá-los em aulas de judô, inglês, música e computação, e deixar as crianças irem a festinhas de amigos são atividades que muitos adultos sentiam falta na infância e acham que ao providenciar isso aos filhos, estão sendo pais presentes e amorosos. O resultado disso: mães e pais cansados com essa maratona que parece não ter fim e crianças que passam mais tempo longe dos pais do que com eles.
A criança quer sentir-se amada pelos pais de forma individual, e não como mais um membro da família.
E o problema não é só esse. Esses hábitos nem sempre tornam os pais mais presentes nas vidas dos filhos. Embora esses cuidados sejam importantes, pode-se compensar o tempo longe dos filhos com formas mais prazerosas e produtivas de fazer as crianças se sentirem amadas.
Um estudo recente apontou o que os filhos mais valorizam no relacionamento com os pais. É bem simples: anote aí!
A pesquisa diz que o mais importante não é a quantidade de tempo que os pais passam com as crianças e sim a qualidade do tempo. Que tal um sorriso e um abraço carinhoso no caminho da escola? Ou uma boa conversa, olhos nos olhos, sobre os acontecimentos do dia no jantar?
Outras atividades como cantar e contar histórias antes de ir dormir, brincar com elas fora de casa mais tempo, conversar sobre qualquer assunto, com tempo, calma e mostrando real interesse, aproveitar o jantar para traçar planos para o fim de semana juntos, assistir com elas seus programas favoritos, colocar na lancheira, escrivaninha, cama e banheiro mensagens carinhosas e cuidar pessoalmente de sua alimentação são algumas demonstrações de afeto que as crianças guardam na memória durante a vida inteira.
Outra dica é tratar cada filho como um indivíduo importante na família. A criança quer sentir-se amada pelos pais de forma individual, e não como mais um membro da família. Tente arranjar tempo para sair com cada uma das crianças individualmente. Sair de vez em quando com um filho de cada vez da mais liberdade para a criança se comunicar com os pais, além de aumentar a sensação de segurança e individualidade. Nesses momentos, pergunte o que cada filho gosta e que eles gostam de fazer e mostre interesse no programa.
Tente colocar esses hábitos na rotina. Esse esforço vale à pena quando percebemos que os filhos estão mais sorridentes, amigáveis e próximos de nós.