Estamos vivendo uma das maiores crises de saúde de todos os tempos, uma condição que insidiosamente tem afetado tanto homens como mulheres e com uma perspectiva preocupante para os jovens.
Eu estou me referindo à Síndrome Zero, aonde tenho conseguido grande sucesso tratando os pacientes, usando protocolos únicos, que realmente estão fazendo a diferença.
O que eu vejo nos tratamentos convencionais é que se deixa de enxergar o contexto geral, com a mentalidade que um sintoma pede um determinado remédio.
Na conjuntura atual, esta forma de tratamento não traz os resultados esperados. Usa-se cada vez mais drogas químicas, sem focar na verdadeira causa do problema, desencadeando uma cascata de doenças.
Vejam os sintomas mais comuns da Síndrome Zero:
- Ganho de peso e dificuldade em emagrecer
- Sensação de cansaço constante
- Queda de cabelo e unhas frágeis
- Níveis elevados de glicose no sangue
- Resistência à insulina
- Pressão elevada
- Triglicerídeos altos
- Confusão mental, dificuldade de concentração e memória reduzida
- Oscilações de humor
- Inflamação crônica
Como tratar a Síndrome Zero
Cuidando da origem dos problemas, que é quase sempre a mesma, e promovendo mudanças no estilo de vida e hábitos alimentares, estamos conseguindo grande sucesso nessas condições que agridem o mundo moderno, como obesidade, diabetes, doença cardiovascular, hipertensão arterial, artrite, câncer e Alzheimer.
- Alimentação
– Reduza ao máximo carboidratos, que não devem passar de 5% ou 10% de suas calorias totais.
– Evite alimentos processados, grãos, arroz, macarrão, feijão, vegetais e legumes ricos em amido. Ou seja, que crescem para baixo do solo.
Boas opções incluem couve, espinafre, brócolis, repolho e pimentão verde.
Limite ao máximo as frutas, e que sejam pobres em frutose e com baixo teor de açúcar. Exemplo: abacate, goiaba e grapefruit. O limão está liberado.
– Aumente o consumo de gorduras para cerca de 70% das suas calorias, mas só as boas (manteiga, ghee, óleo de oliva, óleo de coco, óleo de abacate)
Evite estritamente gorduras trans e óleos vegetais como milho, girassol, cártamo, soja e canola.
– Consuma a proteína certa em moderação (cerca de 20% das suas calorias). Priorize carne bovina e vísceras de animais criados à pasto.
Em relação a suínos, aves e ovos, use também de animais criados a pasto. Quanto aos peixes, de águas profundas, sardinha e salmão selvagem.
Nozes e sementes, especialmente a macadâmia, mas também amêndoas, amendoim, castanha de caju, sementes de girassol e abóbora, mas em pequena quantidade.
Você não pode ignorar a Síndrome Zero. A menos que você recupere o controle de seu corpo, essa condição sobrecarregará sua saúde.
- Desintoxicação
Nunca nenhuma civilização foi tão agredida como nós somos.
Por um lado, o excesso de agressores ambientais, e do outro, uma alimentação extremamente espoliada, estão causando uma desnutrição subclínica, aonde as pessoas encontram-se em estado miserável, exaustas, em fadiga praticamente crônica.
Nessa situação a vida nos leva para esse estado sem saúde, abrindo portas para doenças crônicas, em vez de nós levarmos a vida com leveza, saúde e dias melhores.
Veja as principais toxinas que podem lhe prejudicar:
- Ftalatos causadores de câncer, provenientes de plásticos, cosméticos, panelas e mais.
- BPAs interrompendo o endócrino e levando à obesidade, dominância de estrogênio e perda de libido.
- Metais pesados como chumbo, cádmio, alumínio, arsênico e mercúrio, que atravessam o corpo através da alimentação e da água.
Para recuperar essa situação deve-se:
– Recuperar-se da condição de desnutrição subclínica, com correção através de suplementos adequados para que o sistema bioquímico e celular volte a ter eficiência.
– Otimizar a bioquímica metabólica, necessária para a desintoxicação. Para isso, use glutationa, N-acetilcisteína (NAC) e ácido alfa-lipóico.
Esses componentes catalisam e movem os metais para fora das proteínas celulares.
Além disso, em situações especificas se usam agentes que promovem a retirada de metais tóxicos intracelulares de forma indiscriminada, ao contrário dos outros passos que tem ação órgão específica.
- Exercício
Quando se fala em exercício, logo se pensa naqueles treinos e corridas de longa duração.
Porém, a estratégia mais adequada, são os treinos curtos intervalados com tiros de alta intensidade, como no meu programa supra aeróbico descrito no livro Emagreça a Apareça.
Ou seja, menos é mais!
E não tem quem não consiga fazê-lo, pois leva apenas cerca de 20 minutos em dias alternados. Fazer de 2 a 3 vezes por semana já é o suficiente para que colha resultados.
O programa é progressivo, aonde cada um vai desafiando os seus limites, e o segredo do sucesso está na intensidade e não na duração.
Exercitando-se dessa forma você reduz o risco de doenças e aumenta a expectativa de vida.
Supersaúde!
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Referências bibliográficas:
- Circulation. 2003;107(8):1110-6
- JAMA. 2018 Nov 20;320(19):1983-1984
- Cell Metab. 2017;25(3):581-592
- J Am Coll Cardiol. 2016;67(3):316-329
- Eur J Appl Physiol. 2012;112(8):3061-3068
- Sports Med. 2012;42 (6):489-509
- Livro Diabetes Zero
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- www.drrondo.com/disbiose-o-gatilho-da-diabetes-tipo-1-e-2/
- www.drrondo.com/6-passos-desintoxicacao-metais-pesados/