Co2: a magia dos alimentos fermentados

Apesar disso chocar muitas pessoas, é exatamente isso que você entendeu..

Apesar da alta crítica em relação ao Co2, ele tem seu lado fundamental para a nossa saúde e para a formação dos alimentos fermentados.

Saiba que o Dioxido de Carbono (Co2) é que permite o acesso do oxigênio nas células, gerando a produção de energia na mitocôndria.

Com isso, protege contra a oxidação das gorduras, aumenta a expectativa de vida, além de ser crucial na prevenção e tratamento do câncer.

Bactérias que produzem Co2 na fermentação

Certas bactérias são as responsáveis pelo efeito maravilhoso que os alimentos fermentados fazem para a nossa saúde.

No processo de lacto-fermentação, certas bactérias degradam açúcares em ácidos, álcool em Co2 além de outras ações.

Aquela sensação de efervescência dos alimentos fermentados presente especialmente no chucrute, picles, yogurte e zenkkô (bebida fermentada), é gerada pelo Co2, quando se cria um meio ácido, com pH baixo, sem oxigênio.

Com isso, previne que o produto se estrague.

Os Superstars da fermentação

Todas as 16 cepas de Lactobacillus inibem o crescimento de bactérias gram negativas no intestino, que produzem lipopolissacarideos, substâncias que comprometem a função mitocondrial, promovem glicólises e estimulam o metabolismo cancerígeno.

Destas cepas de lacbobacillaceae, há 3 que são especiais na produção de Co2:

Lactobacillus Brevis

Reduz compostos antimicrobianos como os bacterioncins, que previnem o crescimento de bactérias desfavoráveis e que podem deixa-lo doente.

Além de estar presente nos vegetais fermentados é também encontrado no vinho, leite cru e certos queijos.

– Melhoram a digestão

– Previnem e tratam úlceras gástricas por inibir o Helicobacter Pylori

– Melhoram a imunidade e a parte cognitiva

Lactobacillus Reuteri

Também gera benefícios para a saúde como:

– Melhoram a saúde intestinal (filme) que impede a entrada de micróbios do intestino para outros tecidos, através do sangue

– Ativam o sistema imunológico

– Promovem cicatrização de feridas

– Aumentam a saúde mental

– Fortalecem o esqueleto

– Apresentam efeito “anti-aging”, melhorando a textura e sustentação da pele

– Ativam o crescimento de cabelo, além de gerarem mais brilho nos mesmos

– Aumentam a fertilidade

Lactobacillus Fermentum

Este age em conjunto, com Lactobacillus brevis e Lactobacillus reuteri potencializando as funções biológicas aonde produzem CO2, etanol, acetato e lactato a partir do metabolismo da glicose, enquanto os lactobacilos heterofermentativos facultativos e homofermentativos obrigatórios produzem apenas lactato.

Como melhorar esses lactobacillus

Aumentando a diversidade de bactérias intestinais, especiais como os lactobacillus, se promovem uma microbiota mais saudável.

Para isso, deve-se:

  1. Consumir alimentos fermentados como chucutes, kefir, yogurte, zenkkô juice, etc.
  2. Consumir uma quantidade adequada de fibras dietéticas para se ter efeito prebiotico
  3. Suplementar com um bom probiotico de ampla variação de cepas

Você sabia que o CO2, frequentemente criticado, desempenha um papel crucial em nossa saúde e nos maravilhosos processos de fermentação dos alimentos? Eu estou aqui para desvendar o mistério dos alimentos fermentados e o papel vital do dióxido de carbono. Este gás não só facilita o acesso do oxigênio às células, permitindo a produção de energia, mas também protege contra a oxidação das gorduras e é fundamental na prevenção do câncer. Os alimentos fermentados, graças às bactérias produtoras de CO2, como o Lactobacillus Brevis, Reuteri e Fermentum, oferecem benefícios extraordinários à nossa saúde, melhorando a digestão, a função imunológica e até a saúde mental. Para obter uma microbiota saudável, é essencial incorporar uma variedade de alimentos fermentados à nossa dieta. Quer aprender mais sobre como os alimentos fermentados podem transformar sua saúde e como aproveitar ao máximo seus benefícios? Clique aqui e agende uma consulta comigo: https://linkbio.drrondo.com/. Junte-se a mim nesta jornada de descobertas para uma vida mais saudável e vibrante!

Referências bibliográficas:

– The Conversation February 2, 2024

– Balance One December 6, 2017

– DNA Research June 2008; 15(3): 151-161

– Int. Rev. Neurobiol 2016; 131:91-126

– Frontiers in Microbiology 2018; 9: 757

– Atlas Biomed Lactobacillus (Archived)

Microecol. Therap.1997, vol. 26 (pg. 221-231)

Microb. Ecol. Health Dis  2000, vol. 12 (pg. 247-285)

< Artigo AnteriorPróximo Artigo >