Alerta! Você tem um Novo Motivo para Evitar as Aspirinas!

O uso diário de aspirina está no centro de controvérsias há algum tempo.

Houve uma época em que ela era indicada diariamente, em doses baixas, para se reduzir o risco cardíaco.

A explicação para isso é sua capacidade de afinar o sangue, consequentemente evitando entupimento dos vasos sanguíneos – os AVCs, derrames e infartos.

Porém, o que se viu nos últimos anos é que as pesquisas não confirmam essas afirmações. E as recomendações sobre a aspirina vêm mudando, se tornando cada vez mais restritas.

Tanto que recentemente a Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos revisou sua indicação.

Em 2016, a recomendação desse órgão era que pessoas com 50 a 59 anos com risco 10% ou mais para desenvolver doenças cardiovasculares deveriam tomar uma baixa dose de aspirina por dia (menos de 100 mg)…

E que aqueles com mais de 60 anos deveriam tomar as decisões de forma “individual”.

Mas por causa de novos estudos, que não mostram grande eficácia desse uso (muito pelo contrário!), agora a recomendação regrediu:

  • Indivíduos de 40 a 59 anos só devem tomar esse medicamento depois de conversarem com seus médicos.
  • Já para os maiores de 60 anos, ela deve ser evitada, pois oferece mais riscos do que benefícios.

Mas de que riscos estamos falando? 

Se você souber, provavelmente vai buscar formas mais naturais para prevenir problemas cardiovasculares do que a aspirina.

Pois se ela afina o sangue, também traz o risco de sangramentos. E quanto maior a idade, mais perigosa a situação. 

Vamos ver um pouco mais sobre isso…

O que mais se sabe sobre os riscos da aspirina

Bom, como eu disse antes, isso não é uma novidade. E ao pesarem os prós e contras do uso recorrente da aspirina, os pesquisadores estão descobrindo que os contras estão vencendo por ampla margem.

Veja alguns dos problemas do uso diário de aspirinas, encontrado em um estudo com mais de 100 mil pessoas.

  • O uso crônico de aspirinas pode dobrar o risco de dificuldades nos processos de coagulação e sangramentos gastrointestinais.
  • Aumento do risco de sangramento cerebral, especialmente em indivíduos idosos. 
  • Depletação de vitaminas e minerais, como as vitaminas C e E, ferro, potássio, sódio e zinco.
  • Comprometimento da produção de melatonina, causando assim dificuldades para dormir e piorando a qualidade do sono.
  • Aumento do risco de falência renal.
  • Aumento dos problemas de vista, como cataratas, degeneração macular e cegueira.
  • Aumento do risco de um determinado tipo de câncer de mama (ER/PR negativo).
  • Perda de audição e zumbidos.
  • Aumento de 22% do risco de disfunção erétil, de acordo com estudo conduzido em 80 mil homens.

Então, se você ainda faz uso desse medicamento, nunca faça isso sem a recomendação do seu médico.

Converse com ele para saber se é realmente necessário, pois ele saberá avaliar o seu quadro da melhor maneira possível.

E não se medique por conta própria. Vamos ter atenção e promover uma Supersaúde em todas as fases da vida!

Referências bibliográficas:

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