Certamente você nunca ouviu falar deste antioxidante. O tripeptidioglutationa é sintetizado pelo corpo a partir dos aminoácidos L-cisteina, ácido glutâmico e glicina. Agora, tente viver sem glutationa em abundância…
Você estará desprotegido completamente contra os 4 principais oxidantes (radicais livres) que aceleram o envelhecimento e predispõem doenças degenerativas:
- radical superóxido (O2-)
- radical hidroxila (OH-)
- radical peroxil (RO2-)
- radical alkoxil (RO-)
Sem mencionar outros de menor importância.
Saiba que a glutationa é o principal antioxidante produzido pelo corpo e que o protege contra os agressores acima. Ela participa diretamente na neutralização dos radicais livres do nosso organismo.
A glutationa é encontrada em todas as células do corpo e é fundamental para o bem estar celular.
Mais de 80 mil artigos científicos tem descrito o impacto positivo desse antioxidante!
Glutationa: Multifuncional e indispensável
- É fundamental na prevenção de doenças degenerativas e envelhecimento.
- É sintetizada primariamente pelo fígado e está envolvida na síntese e reparação do DNA, das prostaglandinas e das proteínas.
- Seu papel é bem estudado na desintoxicação de metais pesados e xenobióticos, formando complexos solúveis em água que são excretados pela urina ou bile.
- Facilita a função imunológica da célula.
- Gera neuroproteção.
- Recicla os antioxidantes exógenos como a vitamina C e E depois que eles são oxidados, recuperando, aumentando e prolongando suas ações.
- Diminui a oxidação do óxido nítrico (NO) e a formação de peróxido nitrito, agente que causa lesões ao endotélio vascular (parede dos vasos sanguíneos). O NO é essencial para circulação sanguínea, evitando vasoconstricção e hipertensão.
- Protege tecidos das artérias, cérebro, coração, rins, lente dos olhos, fígado, pulmão e pele.
- É o único antioxidante capaz de agir com enzimas, como, por exemplo, a glutationaperoxidase, que é uma enzima que age junto com a glutationa na prevenção da oxidação das membranas celulares.
- Sua ação antioxidante o torna vital para os glóbulos brancos (linfócito) permitindo que eles tenham potência máxima nas respostas imunes.
Oxidantes que causam redução da glutationa
- Radiação ultravioleta e outras;
- Produtos químicos de limpeza de ambientes;
- Toxicidade por acetaminofen;
- Fumaça de cigarro;
- Gases de veículos motores;
- Metais pesados;
- Outras toxinas ambientais;
- Infecções virais;
- Cirurgia;
- Inflamação e doenças;
- Queimaduras;
- Choque séptico;
- Deficiência dietética de precursores de glutationa;
- Cofatores enzimáticos.
Proteção contra doenças
A glutationa ajuda na proteção contra:
- Doença de Parkinson e Alzheimer;
- Arteriosclerose;
- Condições pulmonares como asma e exposição à fumaça de cigarro ou poluentes;
- Lúpus eritematoso sistêmico (LES) e Artrite reumatoide (AR);
- Doença de Crohn e colite ulcerativa;
- Intoxicação por metal;
- Disfunção hepática e renal;
- Nefrotoxicidade;
- Doenças da córnea;
- Isquemia miocárdica e derrame;
- Hipertensão arterial;
- Previne formação de coágulos cirúrgicos;
- Reduz efeito colateral e aumenta a eficiência de drogas quimioterápicas;
- Aumenta contagem de espermas;
- Tratamento com pessoas infectadas com HIV;
- Autismo em crianças;
- Envelhecimento;
- Alcoolismo.
Como suplementar?
Apesar da glutationa usada via oral ser eficientemente absorvida por animais, o mesmo não ocorre com o ser humano, pois o nosso trato gastrointestinal contém altas concentrações da enzima glutamiltranspeptidase, que degrada a glutationa.
Além do mais, a maioria das fórmulas comerciais de glutationa são altamente instáveis, sujeitas a degradação e oxidação.
Entretanto, o acesso via oral sub-lingual é altamente eficiente e, segundo os estudos, promovem o aumento a nível sanguíneo em 35% num período de 45 minutos.
A dosagem nessa forma é 100 mg. Converse com seu médico sobre a possibilidade de começar!
Referências bibliográficas:
- In-house study from Quicksilver Scientific
- Eur J Clin Pharmacol. 1992;43(6):667-9
- Eur J Clin Invest, 1998;28(3):194-196
- Nutrition, 2001;17(9):783-784.
- Neurochem Res. 2010 Oct; 35(10):1575-87