O que é hipocondria?
Segundo a definição é “Um estado mórbido da mente, caracterizado pela depressão geral, ou baixa, para a qual não há causa real”.
E o hipocondríaco é quem exibe a hipocondria.
Enquanto isso, a medicina toma emprestado esse nome e o usa para pacientes que questionam a capacidade do seu médico de diagnosticar uma doença de órgão: o hipocondríaco.
Esse termo intimida a vítima suficientemente para remover qualquer persistência.
O médico rotula o paciente como uma farsa, uma condição médica indesejável, como uma pessoa que cria sintomas para chamar a atenção.
Nós não só os intimidamos a um estado de ignorar os seus sintomas, mas também acabamos destruindo sua credibilidade.
Quando ele está rotulado como hipocondríaco, suas queixas acabam sendo mal valorizadas… e ele continua procurando por “mais saúde”.
Os sintomas tendem a ficar mais importantes e o que se faz é continuar a ignorá-los ou então mascará-los com medicações.
Com isso, fica difícil de se esclarecer a real situação, e cria-se uma permanente agressão orgânica, assim como envelhecimento acelerado e potencialmente o câncer.
Atualmente, rotula-se com frequência essa fase como Síndrome da Fadiga Crônica.
A nova era em medicina
Hoje, investiga-se o paciente, realizam-se exames, e normalmente não se encontra nada alterado…
Será que estão procurando corretamente?
Porque os exames são normais, mas os pacientes referem falta de saúde ou queixas diversas, que acabam sendo medicadas sintomaticamente.
É a medicina de um sintoma, uma droga… Chega um determinado momento em que não se sabe mais se os sintomas que surgem são de alguma doença ou efeitos colaterais das medicações!
Com o passar do tempo, esses sintomas são “tratados” com outros remédios, o que sobrecarrega ainda mais o metabolismo do paciente, acelerando falências de órgãos e assim por diante.
Precisamos esquecer esse modo de pensar a medicina, pois neste começo do século os principais causadores de problemas são outros, diferentes daqueles do século passado.
Sabemos que 95% dos problemas de saúde se originam de erros alimentares, agressões ambientais internas e externas, associados a hábitos de vida. Só 5% é de origem genética.
É por isso que o projeto genoma, que era a promessa de resolver todos os problemas de saúde, não acrescentou quase nada. Já se passaram mais de 16 anos e nada de novo.
O motivo é o que lhes expliquei: o enfoque médico precisa ser amplo, ambiental, só assim se consegue resolver os problemas de saúde do mundo moderno.
Recentemente, uma paciente com esse perfil me disse que havia estado com um médico bem reconhecido e valorizado, e este havia lhe dito que, apesar dos exames não mostrarem nada de errado, iria continuar as investigações, pois era só achar o nome e o sobrenome da bactéria que ele resolveria…
Precisamos investigar os químicos modernos no interior do corpo, como está o seu sistema de desintoxicação, nível de desnutrição subclínica, eliminar xenobióticos (substâncias químicas produzidas pelo homem, não presentes na natureza) que estão em quantidades alarmantes.
Devemos investigar carga de tóxicos ambientais e danos no sistema de desintoxicação.
Dependendo de quão saudável está o seu sistema de desintoxicação, ele pode agredir o DNA (material genético) e causar câncer, sensibilidades químicas, defeitos genéticos, novas doenças ou acelerar o envelhecimento.
O mito das doenças degenerativas
Uma doença degenerativa é supostamente parte do envelhecimento natural, o resultado do desgaste da vida no nosso corpo. E uma condição é “descer a ladeira”.
Mas você sabe que é possível curar certas doenças degenerativas e não somente estacioná-las? Ficar livre de sintomas!
Você pode fazer a degeneração se tornar regeneração.
Mas é claro, isso precisa de conhecimento.
A doença degenerativa mais comum é a aterosclerose e é a causa de morte numero 1 no mundo moderno.
Com o tempo, as artérias se tornam rígidas. Fique atento, pois é uma inflamação silenciosa, que promove o depósito de cálcio, colesterol etc., causando doença nos órgãos, sem suprimento de oxigênio e nutrição.
Corrigindo-se os processos de desintoxicação, reequilibrando a parte nutricional e com uma adequada estratégia antioxidante, pode-se certamente trazer uma situação mais saudável e rejuvenescida. Você não é hipocondríaco. Há como melhorar a sua saúde!
Referências bibliográficas:
- Physiolog. Rev.July 1987. 67:3, 858-901
- Clinical Ecology. 1988 / 1989. 5:4; 185-187
- Acta Physiol. Pharmacol. Bulg. 1983. 9:4; 14-50
- Enzymatic Basic of Detoxifiatroin, volII Chap 5, 95-120
- Academic Press. NY 1980
- Enviromental Health Perspectives. Vol 76, 195-198