Todos os dias, milhares de pessoas são levadas às pressas para hospitais depois de um infarto – e a maioria delas tem duas coisas em comum:
1) Colesterol
Estes são pacientes que foram rotulados de alto risco para o infarto, devido 100% ao seu nível perfeitamente saudável “alto” de colesterol e que estão bombados com drogas estatinas. Eles ficam apreensivos, só que não sabem que não precisam se preocupar com isso.
Você sabia que 75% de todas as vítimas de infarto apresentam colesterol NORMAL?
Sempre culpam o colesterol por estar alto, mas não, o colesterol delas não está “alto” em 98% dos casos, e só tem significado em hipercolesterolemia hereditária… Mas muitas dessas pessoas até têm um nível de colesterol ultrabaixo comparado ao que os oficiais de saúde tradicionais consideram como “ideal”.
O colesterol baixo é ideal… Se você tiver vontade de morrer!
Esses pacientes, na verdade, não ficam preocupados, pois estão medicados com estatinas, até que aquele infarto inevitável os abate supostamente do nada. Então, ficam sem saber que diabos deu errado (isto é, se sobreviverem).
2) Calcificação arterial
Esta é a segunda causa que eles têm em comum. Esses depósitos de cálcio levam ao endurecimento das artérias, e os estudos mostram que 95 % de todas as vítimas de infarto as têm. Isso pode ser induzido pela própria medicação que eles acham que os estão protegendo…
Muitas pessoas que são ditas perfeitamente saudáveis e que alcançaram todas as metas tradicionalistas de saúde, na verdade, têm um alto nível de calcificação, de acordo com os estudos.
Bem, é hora de parar de pensar como acontece e começar a tomar medidas, porque você PODE evitar o cálcio de acumular-se nas suas artérias e reverter a calcificação se ela aparecer.
Veja como:
O seu próprio médico pode lhe dizer que a calcificação é inevitável com o envelhecimento.
Mas não é bem assim…
A calcificação só é inevitável quando você segue essa dieta moderna, rica em alimentos refinados, processados, excesso de doces, refrigerantes e óleos vegetais poliinsaturados, hidrogenados ou parcialmente hidrogenados.
Quanto mais tempo você seguir esta dieta, mais as suas artérias calcificarão (e é de se estranhar que não virem pedras).
Siga os passos abaixo, e o cálcio irá para onde ele é necessitado, ao invés de acumular nas suas artérias.
1 – Pare com as suas estatinas!
É isso mesmo… Pare, porque não só o nível diminuído de colesterol NÃO evitará um enfarto, como também as próprias estatinas podem na verdade CAUSAR a calcificação arterial, segundo estudos. Os diabéticos, em particular, podem sofrer de calcificação especialmente na artéria carótida, ao tomarem as estatinas. Este é um baita efeito colateral para uma droga que deveria evitar problemas cardíacos.
Eu estou ciente de que isto vai contra tudo que você ouviu. Então, se você quiser um pouco de garantia antes de parar com as suas estatinas, considere isto: a razão em si da existência delas é sem sentido.
Apesar de tudo que você já ouviu, você PRECISA do colesterol, até mesmo do LDL, que os tradicionalistas chamam de colesterol “ruim”. É essencial para tudo, desde o seu sistema imune até a sua memória, que é a razão de múltiplos estudos terem mostrado que um nível mais baixo de colesterol aumentará o seu risco de morte precoce.
Procure ter um colesterol total de 200 a 300, e você provavelmente viverá mais que qualquer um que te disser algo diferente.
2 – Coloque as gorduras de volta no cardápio
Repita comigo:
“Gorduras animais naturais não congestionarão ou endurecerão as minhas artérias.”
Isso mesmo! Simplesmente elas não o farão – e os ácidos graxos ômega-3 em peixes, carnes de animais alimentados a pasto e laticínios frescos (leite cru) na verdade pulverizarão aqueles depósitos perigosos.
Sim, os mesmos alimentos que lhe disseram para evitar são na verdade essenciais para as suas artérias – então, junto com uma dieta rica em gorduras animais (e peixes gordurosos) saudáveis e naturais, tome um suplemento de ômega-3 diariamente.
3 – Beba mais café
Você sem dúvida já ouviu os desmancha-prazeres repetirem a reza de que o café é um “mau” hábito. Eles estão redondamente errados.
O café pode combater o câncer, proteger o cérebro e evitar as doenças cardíacas, pois segundo um grande estudo, o consumo regular de café cortará o seu risco de morte por uma doença cardíaca em 25%.
E como o café age?
Ele pode aumentar o seu nível de colesterol HDL, inibir a inflamação e evitar a agregação plaquetária que leva a formação de coágulos.
Um estudo holandês descobriu que mais de 3 xícaras de café por dia reduzirão a calcificação, especialmente nas mulheres. Só certifique-se de que você coloca as coisas certas no seu café… E isso nos traz para:
4 – Esqueça o leite pasteurizado e desnatado
Um dos maiores crimes na nutrição é a pasteurização do leite – mas em um segundo lugar próximo está na insistência de substituir o leite integral fresco por leite desnatado aguado e sem sabor. É uma causa principal para o aumento nas doenças cardíacas em tempos modernos.
O leite com pouca gordura e o leite desnatado podem levar à calcificação e ao endurecimento das artérias, de acordo com os testes feitos com animais. Eles também causarão a calcificação em outras partes do corpo, nas articulações, levando à artrite, e na glândula pineal, levando a problemas com a regulação de hormônios, especialmente nas mulheres. O ideal é que beba somente o leite cru e não pasteurizado, apesar de ainda ser de difícil obtenção.
Eu sei que para alguns de vocês estes conselhos podem estar vindo tarde demais. Vocês desperdiçaram anos – talvez décadas – obedientemente engolindo o leite desnatado pasteurizado, evitando as gorduras animais, usando margarina ao invés de manteiga e abaixando o seu colesterol até o nível “perfeito” (isto é, o nível de infarto).
E se esta for a sua história, não está tarde demais. Primeiramente, faça as mudanças que você deveria ter feito anos atrás, e agregue as seguintes orientações:
Vitamina K
O seu corpo tem uma defesa natural contra a calcificação arterial. É chamado de proteína matriz GLA ou MGP – mas anos de maus hábitos (também chamados de “bons” hábitos, na definição dos tradicionalistas) mais cedo ou mais tarde causarão tanta calcificação que os seu MGP não pode equiparar-se.
Mas há como aumentá-la. A vitamina K2 – encontrada em carnes, manteiga e queijo – pode ativar mais MGP e reverter os danos. É tão eficaz que a dieta rica em K2 pode evitar a calcificação arterial.
Um estudo grande no Journal of Nutrition descobriu que os homens com a maior ingestão de vitamina K2 tinham um risco de morte por infarto 51 % menor.
Aliás, se você estiver tomando varfarina, você quase certamente estará sofrendo de baixa vitamina K.
A droga “funciona” ao bloqueá-la, colocando você em risco para a calcificação ao mesmo tempo em que afina o sangue.
O ômega 3 que eu mencionei anteriormente frequentemente constitui um substituto seguro e eficaz para a varfarina, mas não deixe de trabalhar com o seu médico antes de fazer alguma mudança.
Vitamina D
A vitamina D e a vitamina K e agem em conjunto aumentando a proteína Matrix GLA (ou MGP), responsável pela proteção dos vasos sanguíneos contra a calcificação. Portanto, se você ingere a vitamina D, com certeza, precisa ingerir também a vitamina K2.
Há evidências de que a segurança da vitamina D é dependente da vitamina K, e que a toxicidade da vitamina D (apesar de muito rara na forma de D3) é, na verdade, mascarada pela deficiência de vitamina K2. Segundo o doutor Cees Vermeer, um dos maiores e melhores pesquisadores do mundo nessa área, quase todas as pessoas são deficientes de vitamina K, assim como muitas outras são deficientes em vitamina D.
Em outras palavras, sem a ajuda da vitamina K2, o cálcio que é tão eficientemente absorvido devido à vitamina D pode estar trabalhando CONTRA você. Pode estar havendo um aumento do depósito de cálcio nas suas artérias coronarianas e outros tecidos moles ao invés do osso.
Portanto, são necessárias essas duas vitaminas para se ter uma eficiência terapêutica. Procure fazer exposições frequentes ao sol, mantendo todos os cuidados que sempre prego (veja meus sobre de exposição segura ao sol) ou faça uso de suplementos de vitamina D. Neste caso, lembre-se da necessidade da monitoração dos seus níveis para não ficar tóxico.
Referências bibliográficas:
- 14th International Workshop on Vitamin D. Bruges, Belgium. 2009
- Am. J. Clin Nutr. March 2004 vol 79 nº3 362-371
- The American Journal of Cardiology August 15, 2010; 106 (4): 587-592
- Archives of Internal Medicine June 28, 2010; 170 (12):1073-7.
- Medical News Today January 1, 2013
- Drug Metab Rev. 2011 Feb; 43(1):69-90.
- The Free Man’s Declaration for Health and longevity. William
Campbell. 2013 - Livro Sinal verde para aCarne Vermelha. Editora Gaia
- E-Book – Leite cru: a verdade nua e crua