Você já deve ter percebido que o Alzheimer é um dos assuntos mais abordados por aqui. E isso se deve ao fato de que, segundo estatísticas, a doença deverá afetar cerca de 50% da população idosa na próxima geração e eu que quero muito te ajudar a não fazer parte deste grupo.
Cientistas ao redor do mundo também estão nessa corrida e trabalham incansavelmente na busca por tratamentos e métodos de prevenção contra a doença. E, a boa notícia, é que eles estão cada vez mais perto de conseguir isso.
A mais recente descoberta vem dos pesquisadores do Centro Alemão para Doenças Neurodegenerativas (DNZE). Eles descobriram uma coagregação onde a proteína medin é depositada nos vasos sanguíneos do cérebro de pacientes com Alzheimer junto com a proteína beta-amiloide.
Embora a medin já seja conhecida há pelo menos duas décadas, somente agora ela foi apontada como um alvo suspeito no desenvolvimento dos casos de Alzheimer. De acordo com os estudos, as alterações patológicas nos vasos sanguíneos de pacientes com a doença são significativamente aumentadas por essa proteína.
Já se sabe que a capacidade dos vasos sanguíneos se expandirem é fundamental para o fornecimento de oxigênio e nutrientes para o cérebro. E o que se observou é que os vasos com depósito de medin se expandem bem mais lentamente do que aqueles que não possuem o depósito da proteína.
Em testes feitos com camundongos com Alzheimer, os pesquisadores conseguiram mostrar que a medin se acumula ainda mais fortemente nos vasos sanguíneos do cérebro se os depósitos de beta-amiloide também estiverem presentes. E, quando os camundongos foram geneticamente modificados para prevenir a formação de medin, os depósitos de beta-amiloide também foram menores e, com isso, ocorreram menos danos aos vasos sanguíneos.
Um outro estudo realizado nos Estados Unidos também mostrou que os níveis de medin podem aumentar em pacientes com Alzheimer. A questão é que o estudo não deixa claro se esse aumento pode ser uma das causas ou apenas uma consequência da doença.
Dicas para se proteger do Alzheimer
Essa nova descoberta ascende mais uma esperança de que dias melhores contra o Alzheimer estão por vir. Mas, até que isso se concretize, não custa nada lembrar algumas dicas muito simples e que podem fazer toda a diferença no combate à doença.
Então, se você quer se ver livre do Alzheimer você deveria considerar:
– Fazer uma dieta keto;
– Aumentar sua sensibilidade à insulina cortando os carboidratos;
– Consumir alimentos antioxidantes;
– Tomar sol para conseguir vitamina D;
– Ter uma boa flora intestinal;
– Fazer detox de metais pesados, se possível;
– Dormir de 7 a 8 horas por dia; e
– Estimular sua mente com estudos e atividades.
Nós não precisamos pagar para ver o que vai nos acontecer quando a idade chegar! Se você quer ter uma supersaúde, cuide-se agora!
Referências Bibliográficas:
– DZNE – Centro Alemão de Doenças Neurodegenerativas. “Novo alvo para terapias de Alzheimer encontrado.” ScienceDaily.
– Será que Você Convive com a Doença de Alzheimer e Não Sabe? – www.DrRondo.com