Estudos mostram que ele pode aumentar as chances de tumores e mal de Alzheimer
Quando vejo a quantidade de pessoas usando celulares durante períodos muito longos, lembro logo do cigarro. Você deve estar se perguntando por que faço essa relação. Na verdade, o telefone celular e o cigarro têm muito mais em comum do que pode parecer. Na década de 1920 o cigarro estava tão em moda, que seus benefícios para a saúde foram publicados até no Journal American Medical Association! Quase um século se passou antes de leis serem criadas para proteger a população dos malefícios causados pela nicotina e pelas outras 1500 substâncias tóxicas contidas no cigarro.
Estamos passando pelo mesmo processo com os celulares. Há muitos estudos sobre o assunto. Um deles acompanhou usuários por 10 anos e verificou um aumento de 400% de tumores cerebrais. Como esse estudo foi feito com poucas pessoas e outros fatores também foram associados ao aumento dos tumores, poucos o levaram sério.
Há indícios que o celular abre as portas para tumores cerebrais, agredi as células sanguíneas, lesa o DNA, danifica nervos, causa lesões oculares, alterações do sono, fadiga, dor de cabeça e pode acelerar autismo e mal de Alzheimer.
Mesmo assim, não espere resoluções institucionais ou proibições do governo. Comece já a se proteger: evite se expor demais à radiação eletromagnética desses aparelhos. Além de indícios que ela abre as portas para tumores cerebrais, ela pode agredir as células sanguíneas, lesar o DNA, danificar nervos, causar lesões oculares, alterações do sono, fadiga, dor de cabeça e, acredita-se, pode acelerar autismo e mal de Alzheimer.
Crianças pequenas e mulheres grávidas, em especial, são vítimas fáceis dessa radiação. No caso dos pequenos a ação do celular é mais perigosa pois eles estão menos protegidos porque seu cérebro está em formação e possuem os ossos do crânio menos espessos que os de adultos. Por isso, antes de dar um celular para o seu filho, pense se não é muito cedo para ele correr esse risco.
Já as gestantes devem evitar falar no celular para proteger seu bebê de problemas futuros. Um estudo feito na Califórnia mostrou que mulheres que usam celular durante a gestação tinham o dobro de chances de ter filhos imperativos e com problemas de aprendizado.
Outra dica importante é não dormir com o aparelho ligado e perto do corpo. Fico assustado quando ouço jovens dizendo que dormem com o celular embaixo do travesseiro. Esse hábito não deixa o corpo se recuperar das ondas eletromagnéticas que recebemos durante o dia inteiro.