Feitos à base de frutas frescas, eles alimentam e são poderosos aliados na eliminação de toxinas. Conheça a forma certa de preparar os seus sucos prediletos e aprenda a extrair os melhores efeitos dessas delícias.
Um suco de frutas geladinho tem um inegável poder revigorante. Não é para menos. Consumidos imediatamente após o preparo, eles conservam 95% do valor nutricional da fruta e com a vantagem de que esses nutrientes são rapidamente absorvidos pela corrente sangüínea. Em parte, isso acontece porque sua digestão é “simplificada”, já que o organismo não precisa dispender energia para extrair o líquido das fibras, como ocorre quando se come a fruta em pedaços. Daí também sua importância nas dietas de desintoxicação: bem-abastecido de nutrientes, o corpo disponibiliza sua energia para a limpeza e a reparação dos tecidos.
Vantagens à parte, não vale substituir as refeições por sucos. O ideal é reservá-los para os intervalos ou, no máximo, até meia hora antes delas. Usá-los como acompanhamento também não é um bom hábito, pois eles requerem um pH diferente dos sólidos para serem absorvidos. Aliás, procure tomá-los lentamente, misturando-os com a saliva na boca, antes de engolir. Para evitar desconfortos gástricos, outra dica é não misturar frutas com hortaliças ou cereais, como o gérmen de trigo – a exceção fica por conta da cenoura e da maçã, que torna os sucos verdes mais digestivos.
Os efeitos benéficos dos sucos dependem ainda do preparo e da conservação. Extraídos com centrífuga e consumidos sem açúcar em, no máximo, trinta minutos, eles conservam plenamente as suas qualidades. Depois desse período, mesmo mantidos sob refrigeração, começam a oxidar e se transformam num meio de cultura para fungos, como a Candida. E vale um alerta: quem tem problemas como diabetes, hipoglicemia, hiperglicemia, candidíase e outros que requerem controle da glicose sangüínea, não devem abusar deles – ½ litro por semana é um bom limite.