Quando aparece uma pesquisa assim, curiosa, preciso compartilhar… Sabe aquele tempo que você passa nas redes sociais, assistindo vídeos de animais fofinhos que aprontam travessuras? Você se sente culpado ou perdendo tempo com isso?
Olha, segundo uma pesquisa, esse hábito pode até fazer bem para a saúde. Pesquisadores da Indiana University, nos Estados Unidos, fizeram uma pesquisa com cerca de 7 mil pessoas para analisar seus hábitos na internet.
Eles analisaram os efeitos de se assistir vídeos de animais, em especial, de gatinhos. Segundo a pesquisa, após assistirem os vídeos de gatos os participantes relataram:
- Sentir-se com mais energia
- Ter uma atitude mais positiva
- Redução de emoções negativas como ansiedade, tristeza e aborrecimento
- Sensação de prazer – que superava inclusive, a culpa por estar “perdendo tempo” ou procrastinando
- Que 75% dos vídeos assistidos não foram buscados por eles, mas se depararam na internet
Então, será que realmente faz bem?
Segundo a pesquisadora Jessica Gall Myrick, tudo isso pode ser uma estímulo a mais nas tarefas do dia a dia: “Mesmo que eles estejam assistindo vídeos de gatos no YouTube enquanto deveriam estar trabalhando, o retorno emocional pode realmente ajudar as pessoas a assumirem tarefas difíceis depois disso”.
É claro que você não deve parar ou atrasar suas tarefas diárias para ficar assistindo vídeos de animais fofinhos… Mas como algo que reduz o estresse, certamente pode ajudar.
As próximas pesquisas, ainda de acordo com a cientista, podem até mesmo explorar o uso desses vídeos on-line como forma de uma terapia de baixo custo para pessoas que enfrentam problemas emocionais.
Pois é! Algo que a primeira vista parece curioso, no fim das contas pode até ajudar a saúde. É por isso que a ciência é fantástica. E se você gosta desses vídeos, conseguiu uma boa justificativa para assisti-los. Mande esse artigo para os seus amigos!
–
Referências bibliográficas:
- Not-so-guilty pleasure: Viewing cat videos boosts energy and positive emotions, IU study finds. Indiana University. June, 16. 2015.
- Computers in Human Behavior. Volume 52, November 2015, Pages 168-176.