Salmão de cativeiro: um pesadelo ambiental… E nutricional!

Há mais de uma década os especialistas ambientais têm alertado sobre a insustentabilidade das fazendas de criação de peixes, mas nada tem sido feito, efetivamente, para melhorar isso.

As pessoas ainda não entenderam que somente o salmão rotulado como do Alaska não é de cativeiro. É incrível como o Alaska protege sua marca quando o assunto é frutos do mar. Tudo isso é obra de um excelente trabalho para garantir qualidade e sustentabilidade.

Então atenção! Se o salmão não for do Alaska, pode ter certeza que ele é de cativeiro.

E quais as consequências de consumir salmão de cativeiro? Vejamos:

A doutora Anne-Lise Birch Monser da University of Bergen, na Noruega, alerta sobre os altos níveis de contaminantes nas fazendas e criatórios de salmão. De acordo com a doutora, os contaminantes em questão se originam no salmão selvagem que estão sujeitos à poluição. Estes contaminantes, tóxicos ambientais, ligam-se às moléculas de gordura em peixes selvagens, e quando estes são moídos para uso em farinha de peixe, juntamente com o óleo do animal rico em gordura, estas moléculas podem entrar em seu corpo, onde se ligarão à suas células.

Isso certamente trará sérios problemas para a sua saúde, principalmente se você for mulher, pois é bem possível que esses problemas se transfiram para o seu futuro bebê. No momento do parto, o seu corpo transfere até 90% das toxinas acumuladas no seu corpo para a criança.

E mais, a toxina também é espelida através do leite materno. Por isso é fundamental evitar exposições tóxicas na infância e na idade adulta, para prevenir danos nas futuras gerações assim como na sua própria vida.

A doutora Monser não recomenda que mulheres grávidas, crianças ou jovens consumam salmão de cativeiro. Não se sabe o quanto de toxina está sendo consuminda e isso pode ter um efeito negativo no desenvolvimento cerebral, além de estar associado ao autismo, às síndromes de deficiência de atenção e redução de QI. Sabemos também que pode haver efeito negativo no seu sistema imunológico e metabolismo.

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Redução do ômega 3 no salmão de cativeiro:

A concentração de ômega 3, segundo estudos, chega a ser 50% menor em salmão de cativeiro quando comparado com salmão selvagem.

Por outro lado, apresenta alta concentração de ômega 6 causada pelo uso de alimentação de ração, que é feita de milho, soja e grãos, elementos ricos desse ácido graxo.

Apesar de ser um salmão mais rico em gordura, o salmão de cativeiro contém menos ômega 3, que é a gordura saudável, e também menos proteína. Além disso, apresenta baixo nível nutricional, com concentrações elevadas de antibióticos, químicos agressivos e substâncias tóxicas (como PCB’s, dioxinas, toxaphene, dieldrin, sulfato de cobre e mercúrio). Ele é criado em confinamento fechado, consumindo uma alimentação artificial e está constantemente exposto a seus próprios degetos, o que significa exposição inevitável a químicos lesivos. Esses compostos se acumulam nos tecidos dos salmões e são transferidos para os humanos.

Pessoas que consomem salmão confinado apresentam maior risco de lesão de retina, câncer, resistência a antibiótico e comprometimento do sistema reprodutivo e outros órgãos.

Para sua segurança procure consumir peixe selvagem. Tenha em mente que as doenças em animais estão entre as principais fontes de epidemias em seres humanos. Portanto, a saúde dos animais é realmente fundamental.

Fazendas de confinamento aquático são terrenos férteis para a doença e resíduos tóxicos e produzem alimento animal de qualidade inferior.

No presente, o ganho da indústria está sendo produzido sobre a saúde das pessoas e dos futuros bebês; e comida barata está sendo produzida à custa do ambiente e potencialmente da vida dos nossos descendentes.

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Referência Bibliográfica:

– Aftenposten. June 10, 2013

– Salmon Farm Monitor. Feb 2006

– Puresalmon. Org

– Dagbladet.no. June 16, 2013

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