O ruibarbo é uma hortaliça conhecida tanto para alimentação quanto pelos seus usos medicinais. Suas raízes são usadas há milênios pela medicina tradicional chinesa, sendo o registro mais antigo de cerca de 2700 a.C.!
Na China antiga, seu principal uso era como laxante, mas também passou a aparecer em indicações médicas durante a Idade Média, quando era transportado junto com as especiarias pela Europa.
Ele foi praticamente o primeiro medicamento oriental a ser usado no ocidente. Mas, qual o potencial real do ruibarbo?
Vitaminas e minerais
O ruibarbo contém boas quantidades de vitamina C, que ajuda na prevenção e tratamento de gripes e resfriados. Mas a principal vitamina presente é a vitamina K, que reduz o risco de doença cardíaca, osteoporose e muitos outros problemas de saúde.
Ele possui ainda vitamina A, incrível para sua visão, e diversos minerais, sendo os principais o ferro e o cálcio. Agora, quando for comprar, lembre-se sempre de optar por vegetais orgânicos, que possuem maiores concentrações de vitaminas e minerais – e menos agrotóxicos.
Ruibarbo: potente contra vírus e bactérias
Sabendo de toda a fama do ruibarbo desde os tempos da China antiga, pesquisadores desses país testaram-no contra o vírus causador da doença de pé, mão e boca, que costuma causar feridas e erupções nessas regiões do corpo de crianças pequenas.
Eles usaram o extrato da raiz da planta e conseguiram inibir a doença. Assim, não só confirmaram benefícios do antigo vegetal, como descobriram uma possibilidade futura de tratamento natural para o problema.
Outro estudo clínico concluiu que o ruibarbo é 89% eficaz em eliminar a H. pylori, uma bactéria do trato digestivo que se desenvolve em baixa acidez estomacal, sendo a principal causa de úlceras gástrica e duodenal, e até mesmo câncer gástrico.
Cuidados no uso do ruibarbo
Se você faz uso de medicamentos anticoagulantes, evite o excesso desse vegetal. A vitamina K ajuda na coagulação sanguínea e pode interferir no seu tratamento, dependendo do remédio usado e da quantidade. Na dúvida, converse com seu médico!
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Referências bibliográficas:
- McGee, Harold. On Food and Cooking: The Science and Lore of the Kitchen. New York, NY: Scribner, 2004. p 366
- John Uri Lloyd (1921). Origin and History of All the Pharmacopeial Vegetable Drugs, Chemicals.
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- Helicobacter Pylori Strikes Again: This Time It’s Rosacea”, Baker, Barbara, Family Practice News, September 1, 1994;6
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