Mais eficiência, menos riscos.
A expectativa de vida das mulheres já ultrapassa os 80 anos. Portanto, 30 ou mais são vividos na menopausa, quando os hormônios sexuais caem dramaticamente e chegam mesmo a desaparecer. É uma fase marcada por sintomas como depressão, ondas de calor, diminuição do desejo, secura vaginal e insônia. Diante disso, a terapia de reposição hormonal foi um achado: garantia o fim dos sintomas, a proteção contra a osteoporose e ainda a diminuição da incidência de câncer de cólon e de problemas cardio-vasculares.
Tudo ia muito bem, até uma recente pesquisa americana mostrar que a reposição com hormônios sintéticos, a mais comum, não era aquilo tudo que prometia, pois aumentava os índices de derrame, de trombose, embolia, ataque cardíaco, de câncer de mama e doenças cardiovasculares. Passado o primeiro impacto, as mulheres se perguntam: que fazer?
A reposição natural pode ser a resposta. Ela oferece todos os benefícios da outra, com muito menos riscos e raros efeitos colaterais – pesquisas apontam sua segurança e eficiência há décadas. É feita com os hormônios progesterona, DHEA e testosterona derivados de vegetais como a soja e o óleo de linhaça, que podem ser prescritos em doses adequadas às reais necessidades de cada paciente.
Pacote de saúde
Cada caso é único. Há mesmo quem não queira fazer reposição hormonal, mas gostaria de sofrer menos os sintomas da menopausa. Converse com seu médico. A solução para seus problemas pode ser mais fácil do que você imagina. Veja alguns cuidados simples que sempre recomendo às minhas pacientes:
-aumentar o consumo de óleo de linhaça e de vegetais, especialmente a soja – no Japão, onde o consumo de soja é vinte vezes maior que no Brasil, as mulheres apresentam muito menos sintomas durante a menopausa, ossos mais fortes e sistema imunológico mais competente;
-complementar a alimentação com um bom multivitamínico e tomar isoflavona de soja diariamente;
-fazer 20 a 30 minutos de exercícios, no mínimo quatro vezes por semana: fortalece os ossos, os músculos e o sistema cardiovascular.