Para você que está tentando acabar com aquela barriguinha e ainda usa como método a velha abdominal, eu tenho que te dizer que existem modos muito mais eficientes para isso.
Uma pesquisa demonstrou que a prática de exercícios abdominais cinco vezes por semana, em um período de seis semanas, não apontou nenhum efeito nos depósitos de tecido subcutâneo e na circunferência abdominal.
Em vez disso você deve usar estratégias para reduzir o seu cortisol. O cortisol é um hormônio que quando elevado depleta massa muscular magra e preserva a gordura na região abdominal.
O cortisol é produzido pelo estresse extremamente envelhecedor e degenerativo. A diminuição do estresse torna-se fundamental.
A chave na estratégia de redução de gordura abdominal
Cerca de 80% da sua habilidade em reduzir o excesso de gordura são determinados pelo o que você come, sendo que os outros 20% estão relacionados ao exercício e outros hábitos de vida saudáveis como dormir o suficiente e reduzir o estresse.
Isso significa que se a sua alimentação é baseada em açúcar, frutose e alimentos processados, suas chances de ficar magro e com o abdômen trabalhado, mesmo treinando religiosamente, são poucas.
Você só terá progressos quando de fato reduzir a gordura abdominal. E não será com uma alimentação pobre, que promove o excesso de gordura, que você conseguirá, independente do exercício que faça.
As medidas dietéticas mais importantes para o sucesso na redução da área abdominal são:
1) Reduzir ou eliminar o açúcar da sua alimentação. Isso inclui todos os tipos de açúcar e frutose, do refinado ao todo natural, como agave e mel, assim como os grãos (inclusive os orgânicos), pois esses se transformam rapidamente em açúcar no seu corpo. Uma das mais perniciosas influências alimentares no seu objetivo de perder peso é a frutose, que está em muitos alimentos e bebidas e para isso sugiro:
a) Limite o consumo de frutose a 15 gr/dia.
b) Reduza todo o consumo de alimentos refinados, processados e bebidas adoçadas, inclusive suco de frutas.
c) Elimine todo o glúten e outros alimentos alergênicos.
d) Evite todo tipo de adoçante artificial.
e) Evite o consumo de cereais matinais, pães, sobremesas com grãos (bolos, cookies, donuts, tortas e barras de granola).
f) Evite refrigerantes, energéticos e sport drinks.
g) Abra mão do fast food.
Agora, veja o que é normalmente considerado saudável, mas contribui para o seu problema de peso, pois está cheio de açúcar e/ou frutose:
· Iogurte.
· Frutas ricas em frutose: maçã, pera, uvas, melão, e manga.
· Frutas secas: uvas, figo e damasco.
· Condimentos e molhos de salada prontos.
· Alimentos diet e lanches.
· Águas enriquecidas.
2) Aumente gorduras saudáveis na sua alimentação, como as gorduras saturadas boas e ômega 3 de origem animal, tais como:
– óleo de oliva e olivas;
– óleo de coco e coco;
– castanhas como amêndoas e nozes;
– óleo de palma;
– abacate;
– óleo de nozes não aquecido;
– carne de animal criado em pasto;
– ovos orgânicos (gema);
– manteiga produzida a partir do leite de vacas criadas em pasto.
3) Siga o programa do tipo metabólico personalizado, onde vai conseguir o máximo de eficiência de queima de gordura respeitando a sua genética.
4) Atividade física, especialmente com programas de treinamento de alta intensidade e com intervalos regulares onde você perde mais, treinando menos tempo.
Referências Bibliográficas:
– Forbes. March 27, 2012
– Annals of Internal Med. Oct 5, 2010; 153(7):431-41
– Journal of Strength and Conditioning Research. July 28, 2011
– Emagreça e Apareça. Editora Gaia, 2011