Prostatite: como revertê-la e manter sua próstata saudável

Quando se trata de problemas com a próstata, o câncer e o aumento pronunciado da glândula roubam toda a atenção. Mas a inflamação da próstata – a prostatite – apesar de comum, pode atormentar você tanto quanto as outras doenças.

Você e sua próstata deveriam ser os melhores amigos. Ela controla uma das suas funções mais importantes – a sua vida sexual – e também uma das mais necessárias:  a micção. Quando você tem um problema com qualquer uma das duas, você fica atormentado. E o que dizer de problemas com ambas?  É ter pesadelos acordado!

Hoje eu vou retificar isto e te informar sobre a prostatite.

Alguns homens lutam contra os problemas de ereção. Mas outros sofrem de algo muito, muito pior: ereções que funcionam bem, mas terminam com ejaculações dolorosas.  (E, acredite em mim, nada mexe mais com a cabeça de um, homem do que isso.)

A prostatite também pode levar ao fluxo reduzido de urina e à vontade constante de urinar, associada a uma queimação no canal urinário. Pode, inclusive, haver sangue na urina. No caso da prostatite, a causa é a inflamação – e há alguns truques rápidos que você pode experimentar agora mesmo. Vou apresentá-los:

Quatro estratégias para uma próstata saudável

1 – Fio dental:  Vá ao seu banheiro e pegue o pacotinho de fio dental que o dentista te passou. Sabe aquele que está esquecido no fundo da gaveta? Isso mesmo, comece a usá-lo.

Os germes simplesmente amam as suas gengivas. Elas são quentinhas, molhadinhas e na maioria dos casos, garantem para os germes um abastecimento contínuo de combustível, na forma de açúcar e outros carboidratos. Mas eles gostam de viajar também, e quando as suas gengivas começam a sangrar, pegam carona no fluxo sanguíneo para qualquer destino no corpo onde possam causar inflamação – incluindo o seu cérebro, coração e até a sua próstata.

As doenças gengivais e a prostatite são mais proximamente ligadas do que se imagina. Um estudo recente descobriu que tratar as doenças gengivais melhora a prostatite em 80% das vezes. Por isso, use o fio dental, e se suas gengivas estão inflamadas, marque hora com um periodontista.

2 – Banho de assento:  É antiquíssimo, experimentado e verdadeiro.  O nome em inglês, que é sitzbath, vem da palavra alemã sitz, que significa sentar (em uma tina de água quente, antes da invenção de encanamento interno e banheiras).  Agora, sente-se na sua banheira por cerca de 30 minutos com água quente até o umbigo.  A água deverá estar tão quente quanto você consiga aguentar confortavelmente. Com isso, o sangue que circula para a sua glândula aumenta, as substâncias que produzem a dor são levadas pela lavagem e a sua dor na próstata desaparece como mágica. Faça a sitzbath duas ou três vezes por semana.

3 – Ostras: Sim, você leu corretamente. As ostras não são apenas uma extravagância para um jantar romântico. Elas também são uma das melhores protetoras naturais da próstata que existem.

O ponto negativo é que as ostras são caras – especialmente as boas. Assim, pode lhe custaros olhos da cara conseguir o que você precisa para proteger a sua próstata. Mas, não se preocupe! Há uma maneira de obter todos os benefícios das ostras por apenas alguns centavos por dia: os suplementos de zinco. A VERDADEIRA razão das ostras combaterem a inflamação de próstata com tanta eficácia é que elas são recheadas até a concha com zinco, que uma vez dentro do corpo, faz uma linha reta até a sua próstata e começa a trabalhar.

4 – Saw palmetto: Esta substância é um dos suplementos mais eficazes para a hipertrofia da próstata e também um dos melhores para a prostatite. Ela pode reduzir a inflamação e facilitar a urinação.O lado ruim é que você vai precisar tomar doses mais altas do que você provavelmente esteja tomando agora. Isto é seguro, mas como pode ter o efeito de afinar o sangue, é fundamental que antes você converse com o seu médico.

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Referências bibliográficas:

  • Am Family Physician, March 15, 2003; 67(6):1281-1283
  • N Engl J Med., 2006; 354(6): 557-66
  • Family Practice News, November 1, 2001:11
  • JADA, March 2003;134:359-365
  • – The Journal of Clinical Periodontology, 1991; 18:455-461
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