Pesquisadores alegam que há um novo teste para predizer o Alzheimer

Apesar dos avanços na medicina até aqui, nunca foi possível antecipar com precisão quem viria a sofrer com a Doença de Alzheimer. Mas, graças a novos estudos isso está perto de mudar.

Pesquisadores da Georgetown University of Rochester alegam ter encontrado um teste sanguíneo capaz de predizer, com 90% de certeza, e, sem falsos negativos, quem poderá sofrer do mal de Alzheimer. Se realmente os estudos futuros confirmarem isso, será a grande descoberta do século, sem proporção.

O teste consiste em avaliar 10 lípides específicos (compostos gordurosos) associados com as placas encontradas no cérebro de pessoas com Doença de Alzheimer. Estes 10 lípides são preditores fortes de um distúrbio cognitivo. Todas as pessoas que participaram do estudo estavam com mais de 70 anos, portanto, o próximo passo para a confirmação do estudo é determinar se o teste é sensível e preciso, na faixa etária dos 40 a 50 anos. Os pesquisadores dizem que ainda levará algum tempo para que se implemente o teste, mas estão muito esperançosos com o resultado.

Esses marcadores de lipídios para Doença de Alzheimer são delicados, pois mudam durante o curso da doença. Alguns ocorrem em altas concentrações durante os estágios iniciais da doença e, então, na verdade, diminuem conforme os sintomas aparecem, sendo assim considerados como estágios dependentes. Mesmo com um teste que possa predizer quando há ou não o processo de desenvolvimento de demência, não há um tratamento bom para este caso, portanto, uma vez que você apresente esta situação, faça o possível para se prevenir.

Portanto, as estratégias são:

  • Desintoxicar o seu corpo de metais, em especial o alumínio.
  • Fazer um programa antioxidante preventivo adequado ao seu perfil.
  • Fazer uma dieta ketogênica.
  • Evitar ou reduzir o contato com substâncias que contenham alumínio

O lado obscuro do alumínio

Não é de hoje que sabemos que o alumínio pode ser altamente neurotóxico, havendo uma quantidade enorme de evidências que a exposição crônica é um fator de muitas doenças neurológicas como demência, autismo, Doença de Alzheimer e Parkinson.

O alumínio é para o seu sistema nervoso central o mesmo que o cigarro é para os seus pulmões.

Os cientistas têm claro que os danos cerebrais por metais tóxicos levam à doença degenerativa pela produção de estresse oxidativo, sendo o alumínio um dos piores agressores.

Como o Alzheimer tem aumentado desproporcionalmente, devemos estar atento às múltiplas formas de exposição ao alumínio presentes no ambiente. Uma vez que ele está nos seus tecidos, o seu corpo tem dificuldade para eliminá-lo. Esse metal tóxico não serve absolutamente para nada no seu corpo, então, quanto menos você o ingere, melhor.

O alumínio tem a capacidade de atravessar facilmente as barreiras biológicas que normalmente não permitem a passagem de outras toxinas com a barreira hematoencefálica. Com o tempo, ele se acumula no seu cérebro e promove sérias lesões neurológicas, independente da sua idade, podendo estar causando muitos danos para as crianças como para os idosos.

E, infelizmente, o alumínio está em tudo. Além da exposição ocupacional através de utensílios, o alumínio está também em produtos de higiene, cosméticos, medicações e vacinas.

Alumínio compromete o sistema de desintoxicação

O alumínio compromete o sistema de desintoxicação, pois danifica a produção de glutationa, o mais importante desintoxicante intracelular, necessário para reverter o estresse oxidativo. Portanto, se a sua concentração de alumínio é grande, o seu corpo fica potencialmente mais intoxicado não tendo sistema de desintoxicação eficiente.

O seu corpo requer enxofre para produzir glutationa, o que transforma este elemento em algo muito importante para a sua dieta. Cebola e alho são boas fontes, mas a principal fonte é a proteína animal. Whey protein concentrado é rico em cisteína, um dos aminoácidos precursores de glutationa.

Lembre-se que, consumindo uma dieta sem proteína animal, é muito fácil você ficar deficiente de enxofre, e isso é um dos mais significantes riscos em se optar por uma alimentação sem proteína animal. Isso não significa que você deva abusar da carne, afinal, você precisa de aproximadamente um grama de proteína por quilo de peso corporal magro.

A ligação entre alumínio e Alzheimer

Um novo estudo mostra o alto nível de alumínio no cérebro de um homem que morreu de Doença de Alzheimer depois de oito anos de exposição ocupacional ao pó de alumínio.

Este não é o primeiro caso em que altos níveis de alumínio têm sido encontrados em tecidos de pessoas que morreram de Doença de Alzheimer.

Há muitos estudos mostrando que o nível elevado de alumínio em indivíduos leva a uma gama de sintomas neurológicos.

As evidências são claras e crescentes.

Conclusão

Não há o que se discutir sobre o papel do alumínio nas doenças neurodegenerativas como o Alzheimer, pois sua ação é direta nas áreas do seu cérebro e sistema nervoso.

Não será surpresa se houver uma ligação entre o alumínio e outras doenças como demência, Parkinson, autismo e ADD.

Portanto, invista num programa antioxidante preventivo e de desintoxicação, se for o caso, e procure uma alimentação rica em enxofre.

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Referências Bibliográficas:

– 13 NBC News

– 14 ABC News March 9, 2014

– Journal of Medical Case Reports. February 10, 2104.

– 2 Medical News Today. February 13, 2014.

– Global Healing Center. July 17, 2013.

– Voice of America. April 29, 2013.

– CDC ATSDR Public Health Statement on Aluminum. September, 2005

– Environmental Sciences Europe. November 28, 2011, Table 3

– NVIC.org Vaccination Pamphlet (PDF)

– MSDS Aluminum

– Rev Belge Med Dent (1984). 1990; 45 (2): 53-8; discussion 58-9.

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