Todos os dias ouvimos notícias de pessoas nos Estados Unidos que tiveram bons resultados com o óleo de cânhamo para a saúde.
Além disso, há um número crescente de estudos novos ou revisados que confirmam seus benefícios.
Mas mesmo assim, mais de 60% das pessoas na América ainda se sentem inseguras e confusas sobre o assunto. Vou lhe contar um caso que retrata bem essa situação.
É a história de uma senhora de 80 anos que vinha sofrendo de osteoartrite grave. Estava em condição tão debilitante que na maioria dos dias ela mal conseguia se mexer.
Já não conseguia se vestir sozinha, deitar e se levantar da cama e muito menos cozinhar. Nessa situação, quem acabou lhe dando todo o suporte foi seu marido.
Ela vinha tomando diariamente até seis analgésicos…
Porém, certa noite, seu marido, assistindo os noticiários na TV, oportunamente ouviu informações sobre os benefícios do óleo de cânhamo. Ele então sugeriu que a esposa o experimentasse.
A reação inicial da senhora foi “De jeito nenhum. Não uso drogas!”
Então, ela resolveu olhar melhor a composição desses analgésicos que vinha tomando, e observou que continha codeína, um narcótico opioide. Além disso, os seus médicos já haviam sugerido que ela trocasse por um opioide mais potente.
Com o pânico dos efeitos colaterais dos opioides, até fatais, ela resolveu tentar algumas gotas de óleo de cânhamo (CBD). Para sua surpresa, no dia seguinte estava sem dor.
A partir de então, a senhora começou a fazer uso do óleo de cânhamo todas as noites antes de dormir. Ela parou de tomar todos os analgésicos prescritos e vendidos sem receita.
Agora ela se tornou uma das maiores defensoras desse óleo, que mudou sua vida. Assim como esta história, tem surgido muitos depoimentos de que o cânhamo funciona. Na verdade, sua eficiência é comprovada a milênios.
Comprovação do cânhamo (CBD) nos tempos
A mais de 6.000 anos, tanto a medicina Ayurveda quanto a chinesa, as formas mais antigas de medicina, já usavam o óleo de cânhamo (CBD) para tratar de tudo, desde pressão alta e câncer, até disfunção sexual e dor.
No primeiro livro de medicina existente no mundo, o Papiro de Ebers, já se descreviam seus benéficos
Esclarecendo a confusão sobre o cânhamo (CBD)
Todos nós fomos nesses últimos 80 anos contaminados com os malefícios da planta de cannabis sativa. Por isso, obviamente seria algo impensável de se usar.
É importante então que se entenda que há uma grande diferença entre os produtos de canabidiol (CBD) feitos de cânhamo e aqueles feitos de maconha.
Muitos acreditam que o cânhamo e a maconha são intercambiáveis, mas tratam-se de plantas diferentes.
Ambas são consideradas cannabis sativa por gênero e espécie, mas são só essas as suas semelhanças. O cânhamo tem sido cultivado por muitas razões nos últimos séculos, como para ser usado em alimentos, roupas, fibras e combustível.
Esse cânhamo é composto por diversos ativos naturais chamados fitocanabinoides, e o CBD é mais um deles.
Por outro lado, a maconha tem sido cultivada por seu fitocanabinoide básico, o tetrahidrocanabidiol (THC), que em determinados níveis apresenta um valor recreativo e diversos efeitos colaterais.
Na verdade, o cânhamo (CBD) vai interagir e ativar receptores no cérebro que afetam a dor, inclusive os receptores alvos dos opioides.
Mudanças no entendimento
Milhões de pessoas que sofrem de dor estão recorrendo a esta solução totalmente natural, abandonando suas prescrições.
Tanto é que nos estados americanos que legalizaram os canabinóides, o uso de opioides caiu drasticamente.
Isto está documentado em dois estudos recentes que foram publicados no Journal of the American Medical Association:
Estudo 1
– com cinco anos de acompanhamento, os pesquisadores relataram que o uso de opioides prescritos caiu impressionantes 6,38%.
Estudo 2
– os pesquisadores descobriram que o uso diário de opioides caiu quase 4 milhões em um ano, após os pacientes terem acesso ao óleo de cânhamo (CBD).
Já o European Journal of Internal Medicine trouxe um estudo com 2.700 pacientes idosos com dores por câncer. Tratados com óleo de cânhamo (CBD), cerca de 20% deles deixaram de tomar opiáceos.
Com seis meses de tratamento, houve uma melhora importante na redução das dores sem efeitos colaterais. Converse com o seu médico, pois possivelmente poderá ser útil a você também.
Importante: entenda que o CDB ainda não está liberado pela ANVISA, somente mediante autorização burocrática. Mas é algo que certamente veremos no futuro. Supersaúde!
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Referências bibliográficas:
- JAMA Intern Med. 2018;178(5):673-679.
- Eur J Intern Med. 2018;49:44-50.
- www.drrondo.com/o-que-ja-se-sabe-sobre-canabidiol-cbd-e-sono/
- www.drrondo.com/canabidiol-cbd-e-regeneracao-cerebral/
- www.drrondo.com/oleo-de-canabidiol-cbd-como-funciona/
- www.drrondo.com/a-importancia-do-cbd-na-diabetes/
- www.drrondo.com/cbd-a-revolucao-no-alivio-da-dor/