O QUE??? Como pode-se dizer tal coisa?
Mais uma vez a frase infame: “Todo mundo sabe que os obesos têm maior risco para o câncer.”
Ah, é? Quem diz?
Vivemos numa propaganda maciça contra os obesos, sendo até segregados. Há empresas que se recusam a contratar gordos porque terão que pagar mais por seguro saúde.
Entre contratar um presidente de empresa gordo ou magro, adivinhe quem vai ser o escolhido…
Na verdade, há um desespero em encolher os cintos das pessoas, e para isso forçam na divulgação sobre os supostos males de estar acima do peso.
Com certeza, as pessoas acima do peso colocam-se em risco aumentado para a diabete, as doenças coronárias cardíacas, a insuficiência cardíaca congestiva, o derrame, os cálculos biliares, a gota, a osteoartrite, a apneia do sono, os cálculos renais e mais. Toda aquela tonelagem a mais tem que cobrar do seu corpo.
Mas veja o que ele não fará: ele NÃO aumentará o seu risco para o câncer.
Simplesmente estar acima do peso não aumenta o seu risco para desenvolver o câncer.
É o que você faz para ficar acima do peso é que aumenta o seu risco para o câncer (como açúcar demais e alimentos processados em demasia, óleos vegetais hidrogenados ou parcialmente hidrogenados, por exemplo).
Só porque você usa um tamanho menor de calças não quer dizer que é mais saudável do que o gordinho do seu lado. Na verdade, as pessoas magras frequentemente sofrem os exatos mesmos riscos que as pessoas gordas.
Preciso deixar claro que eu não tenho nenhum problema com os gordos, de uma maneira ou outra. Tenho amigos que são gordos e outros que são magros.
Só quero defendê-los das alegações absurdas de câncer!
Perder peso talvez não seja capaz de reduzir o seu risco, mas há coisas que você pode fazer. E você pode começar com o que os estudos têm mostrado de benéfico para sua saúde.
Dicas para reduzir o seu risco de câncer
Quelação: Reduz o seu risco de câncer em 90%.
O Journal of the American Medical Association publicou um estudo mostrando que a quelação reduzia o risco de câncer por 90%. Estes eram pacientes saudáveis que tinham recebido o tratamento antes de mostrar quaisquer sinais da doença. Mas as evidências mostram que ela poderia também ser muito eficaz no tratamento do câncer, uma vez que ele tivesse se instalado.
Muitos estudos têm mostrado que o ferro em excesso aumenta o risco de câncer. Segundo um estudo na Current Medical Chemistry, uma das razões pelas quais os quelantes poderiam ser agentes anticarcinógenos tão potentes era que eles causam um tipo de deficiência de ferro em tumores. Os pesquisadores concluíram que “O desenvolvimento de quelantes como agentes anticarcinógenos tem um potencial extraordinário para impactar o câncer humano”.
DHEA: estimulante de células destruidoras de tumores
Esse hormônio é outra defesa poderosa contra o câncer. Estudos com animais de laboratório demonstraram que o DHEA pode proteger contra os cânceres de mama, fígado, pulmão, cólon, pele, próstata, testículo e ovário. Ele funciona ao estimular as células destruidoras naturais do seu corpo – a sua principal defesa contra o câncer.
As mulheres com um nível baixo de DHEA podem estar no grupo de mais alto risco para o câncer de mama. Um estudo longo com 5.000 mulheres descobriu que aquelas que desenvolveram o câncer de mama tinham começado a ver o seu nível de DHEA declinar até nove anos antes do seu diagnóstico da doença.
Com toda esta evidência ligando a baixa DHEA ao câncer e várias outras doenças, você realmente deveria fazer tudo que for necessário para manter um nível adequado. Então, se você tiver mais que 50 anos, faça um exame de sangue para determinar o seu nível de DHEA. Se estiver baixo, comece a suplementar regularmente.
Testosterona: aumenta sua proteção em mais de mil vezes
Há anos, os médicos acreditavam que a testosterona era responsável por muitos tipos de problemas… Incluindo o câncer! Mas agora, mais e mais estudos estão tornando difícil ignorar o quão benéfico este hormônio realmente é. Quando se trata da prevenção do câncer, a testosterona é tão importante para as mulheres quanto é para os homens.
Para os homens:
Um nível baixo de testosterona é associado com uma incidência aumentada de câncer de próstata. Por outro lado, quando se tem um nível adequado de testosterona, isto protege você contra o desenvolvimento do câncer de próstata.
Para as mulheres:
Manter um nível adequado de testosterona é uma das chaves da prevenção do câncer de mama. Todos parecem focar o efeito protetor da progesterona contra o câncer de mama, mas ninguém parece estar falando sobre a testosterona. A verdade é que ela é mil vezes mais protetora do que a progesterona.
É de grande importância que comecemos a entender melhor os hormônios e deixemos de separar os hormônios em “masculinos” e “femininos”. Ao invés disso, devemos reconhecer que todos os hormônios são igualmente importantes.
Para confirmar a importância do equilíbrio dos hormônios na prevenção do câncer de mama, o Dr. C. W. Lovell, da Clínica de Menopausa Baton Rouge, conduziu um estudo muito interessante:
Quando ele tratou 4.000 pacientes usando uma combinação de estrógeno e testosterona, ele descobriu que a incidência de câncer de mama tinha se reduzido à metade da média nacional.
No caso das pacientes que recebiam a terapia de testosterona, havia só um caso de câncer encontrado entre 1.000 mamografias – 90% abaixo da média nacional de um câncer detectado em cada 100 mamografias.
Seja homem ou mulher, peça para o seu médico checar o seu nível de testosterona. Ele deve ser de 500 a 1.000 ng/dl nos homens e de 50 a 100 nas mulheres.
E se o seu nível estiver baixo, fale com o seu médico sobre o que você precisa para retornar o seu nível ao normal!
Referências bibliográficas:
- Journal of Advancement in Medicine, Fall 1993;6(3):161- 171
- N Engl J Med September 30, 1999;341:1013-1020,1073-1074
- Family Practice News, March 1, 1998;17.
- Ann NY AcadSci, 1995;774:128-142.
- Testosterone replacement therapy and prostate cancer risk (hcplive.com)
- Am J Med, December 15, 2001;111:729-730.
- The Free Man’s Declaration for Health and longevity. William
Campbell. 2013 - Journal of the American Medical Association, 2014;311(17):1778-1786
- FDA, Risperdal Safety Information
- Obesity Research & Clinical Practice September 14, 2015
- JAMA Internal Medicine June 22, 2015