Ao analisarmos a alimentação dos nossos ancestrais primitivos, vamos entender que havia um alto consumo de gordura, mas bem mais do que poderíamos imaginar.
Graças a isso, eles prosperaram, abastecendo seus corpos e cérebros, permitindo estarmos aqui hoje.
Porém, nos últimos 70 anos, temos ouvido e seguido uma alimentação com muitos carboidratos e baixo teor de gorduras. O resultado disso, é que ficamos mais lentos, mais doentes e mais gordos.
Mas parece que as pessoas estão começando a mudar essa forma de pensar, passado a ingerir mais gorduras. A abundância de informações cientificas vem comprovando que esse realmente é o caminho certo.
Somado a essa visão atual de se consumir gorduras boas, proteína em moderação, fibras em abundância e carboidrato virtualmente zero, há neste momento uma valorização de alimentos proteicos que foram desprezados nesses últimos tempos, que é o consumo de todas as partes dos animais.
O homem primitivo, quando abatia um animal, aproveitava-o como um “todo”, como carne de órgãos, pele e cartilagem. Se observarmos com mais detalhes, vamos ver que os índios também o fazem até hoje.
Mas qual é a vantagem disso?
Por um lado, por não saberem quando conseguiriam outra fonte importante de proteína como esta, a valorizavam ao máximo.
E por outro, talvez instintivamente conseguiam com isso uma alimentação rica em gorduras saudáveis e mais nutritiva, com abundância de elementos que são carentes na nossa dieta moderna, como:
- Ácidos graxos essenciais (ômega 3 e 6)
- Minerais como magnésio, selênio, zinco, cobre e ferro
- Vitaminas como A, D, E e K, B1, B2, B6, B12 e Coenzima Q10
- Aminoácidos como glicina, fundamental na síntese de colágeno e da principal enzima antioxidante, a glutationa
- Glucosamina
Hoje, até a medula óssea, os ossos e articulações são valorizados como no tempo dos nossos ancestrais. Isso ocorre pela riqueza nutricional do colágeno, que age em todas as estruturas celulares:
- melhorando a sustentação da pele, cabelo, unhas e interna dos vasos
- reduzindo a inflamação
- reparando a mucosa gástrica
- estimulando o sistema imunológico
- regenerando articulações
- combatendo o câncer
- reduzindo o risco de diabetes
A medula óssea também conta com a presença de adiponectina, uma proteína que ativa as células-tronco que se desenvolvem em glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas, importante no transporte de oxigênio e função imunológica.
Além disso, instrui essas células-tronco a migrarem para áreas mais necessárias, colaborando na reparação de tecidos fragilizados ou doentes. Portanto, se você quer uma dieta saudável, basta olhar para trás e comer como nossos ancestrais. É assim que evoluímos e vai ser ótimo para sua saúde!
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Referências bibliográficas:
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- www.drrondo.com/evolucao-humana-omega-3/
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- www.drrondo.com/aumentar-glutationa/