O Ingrediente Alimentar Secreto para se Manter Motivado

O que você faz quando quer ficar motivado para alguma tarefa? Toma um bom café? Apela para o guaraná? Bom, essas até são duas boas opções para garantir uma energia extra. Mas a motivação de verdade é algo um pouco mais complexo…

Estar motivado com maior frequência pode realmente ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. Imagine se os grandes nomes da história da humanidade tivessem desistido de buscar novas descobertas científicas, curas para doenças, inventar novas tecnologias ou produzir obras de arte? Certamente teríamos um mundo bem diferente do que temos hoje.

Mas o que difere aqueles mais motivados, capazes de ir até o fim e promover grandes feitos – ou apenas praticar um exercício físico – daqueles que preferem ficar sentados no sofá? Com certeza não é só uma xícara de café! Felizmente, a ciência parece ter descoberto um ingrediente secreto que pode ajudar…

Em busca da motivação

Pesquisadores da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, reuniram alguns voluntários para avaliar seus níveis de motivação. Como os pesquisadores já sabiam, uma área específica do cérebro, chamada “núcleo accumbens”, teria um papel relevante nessa questão. Eles procuravam uma forma de chegar até esse núcleo, que além da motivação está ligado a emoções como recompensa, reforço e aversão.

Para medir a motivação dos participantes, os mesmos precisaram realizar uma tarefa cansativa e tediosa: apertar um dispositivo que media sua força, por 120 vezes. Mas isso tinha uma recompensa. Cada vez que apertavam, dependendo da força, ganhavam dinheiro, de 20 centavos a 1 franco suíço…

Por meio de uma técnica especial de ressonância magnética, os pesquisadores puderam medir os metabólitos no tal núcleo accumbens enquanto os voluntários realizavam a tarefa. E era mesmo lá que estava o que procuravam!

O segredo alimentar para se manter motivado

Os resultados mostraram que os participantes que tiveram os melhores resultados, ou seja, estavam mais motivados para desempenharem as tarefas, tinham algo de especial no cérebro: uma melhor proporção entre dois neurotransmissores, a glutamina e o glutamato.

Aqueles que tinham menos glutamina e mais glutamato tendiam a ter um desempenho pior, com menos motivação desde o início da tarefa. E olha que, nesse caso, a recompensa era financeira! –

As melhores fontes de glutamina

Essa pesquisa é uma boa notícia, pois mais uma vez observamos que uma boa estratégia alimentar pode prevenir muitos problemas. Você anda desmotivado? Sem ânimo até mesmo para tarefas que lhe garantiriam boas “recompensas”? Será que sua proporção entre glutamina e glutamato não está comprometida?

A julgar pela alimentação moderna, é provável que sim. A glutamina é encontrada em alimentos naturais e saudáveis que muitas pessoas têm deixado de lado. Alguns deles são:

1 – Carne e ovos: fontes naturais de vários aminoácidos, dentre eles, a glutamina. Prefira sempre os orgânicos, produzidos a partir de animais criados livres, pastoreando.

2 – Iogurte: além de ser rico em glutationa, auxilia na sua flora intestinal, um fator importante para sua saúde geral. Consequentemente, isso vai ajudá-lo a se manter bem disposto no dia a dia. Prefira o iogurte orgânico e sem açúcar.

3 – Sementes de girassol: além da glutationa, possui importantes vitaminas e minerais como o magnésio, fundamental no combate a sintomas de depressão e ansiedade. Dessa forma, torna-se uma boa pedida para lhe manter bem motivado. Saiba mais neste outro post especial.

4 – Caldo de ossos (brodo): o famoso brodo de ossos é um superalimento. É feito com ossos de boi, aves ou peixe e é uma rica fonte do aminoácido glutamina. Além disso, promove sustentação da pele e cartilagens, por ser riquíssimo em colágeno.

Possui ainda vitaminas, cálcio, iodo, fósforo, magnésio, alquilglicerol, condroitina, glucosamina, arginina, glicina e prolina. Clique aqui e confira diversas receitas para preparar um delicioso brodo em casa.

Aproveite! Nada melhor do que se manter motivado de forma totalmente natural e saborosa. Supersaúde!

Referências bibliográficas:

< Artigo AnteriorPróximo Artigo >