O efeito da cúrcuma nos índices glicêmicos

Quero dividir com vocês novidades sobre a cúrcuma, um composto poli fenólico usado por séculos na Medicina Chinesa e Ayurvedica.

Trata-se de um tempero, que recentemente os cientistas começaram a desvendar os mecanismos no qual ela ajuda no controle glicêmico.

Enquanto os tratamentos convencionais podem ajudar a lidar com os sintomas, eles frequentemente trazem efeito colaterais indesejáveis.

É por isso que eu fico animado com as últimas pesquisas, por se mostrar  altamente promissor na prevenção e tratamento dessa condição.

Baseada em uma meta analise de 22 estudos, aonde observaram que a  suplementação de cúrcuma, pode melhorar significativamente diversos marcadores de glicemia.

Os achados dos estudos mostram que a administração desse suplemento  promove:

– redução de glicemia de jejum

– menor resistência à insulina

– decréscimo de hemoglobina glicada (HbA1c)

– redução dos níveis de insulina

E mais, os pesquisadores observaram que a suplementação de cúrcuma em dosagens de 1 grama / dia, promoveram melhores resultados.

Sabemos que manter saudável os níveis glicêmicos é fundamental para a saúde, energia, humor e longevidade.

A importância da biodisponibilidade

Um dos maiores desafios da suplementação de cúrcuma é a baixa biodisponibilidade.

Por se tratar de um composto lipolítico, a cúrcuma é pouco absorvida no trato gastrointestinal e rapidamente metabolizada no fígado.

Isso significa que só uma pequena fração de cúrcuma que ingerimos chega na circulação, aonde exerce seus efeitos benéficos.

Os estudos farmacocinéticos tem mostrado que pode se aumentar sua biodisponibilidade plasmática quando se associa a pimenta preta e complexos de fosfatidilcolina.

Dosagens e considerações de segurança

Para atingir efeito terapêutico, é importante usar uma cúrcuma de alta pureza e qualidade, com doses de acordo com os estudos que variam de 80 a 1.500 mg por dia.

Mesmo doses mais elevadas, de até 8 gr / dia, o que não é o caso, não geram efeitos adversos nos estudos em humanos.

Os efeitos colaterais são raros, mas quando ocorre, são sintomas gastrintestinais como náusea e diarreia.

Abordagem integrativa

É importante associar:

1. Uso de uma dieta com alimentos minimamente processados

2. Bastante vegetais folhosos escuros

3. Associar alimentos fermentados para ajudar na recuperação da flora intestinal e desinflamar o intestino

4. Exercícios, como o treino supra aeróbico, no mínimo 3x/ semana.

Referências bibliográficas:

– Prostaglandins Other Lipid Mediat. 2024 Sep 11; 175:106908

– Livro Diabetes Zero. 2019

– Livro 98 Remédios Naturais: Guia Definitivo de Saúde do Dr. Rondó. 2019

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