Um novo vilão desbanca o colesterol: a homocisteína.
Exercícios e dietas já não bastam para combater as doenças cardiovasculares, que vêm fazendo vítimas cada vez mais jovens, o que é preocupante. A homocisteína, um aminoácido com alto poder de destruição, precisa ter seu teor controlado, pois pesquisas apontam que seu excesso seria a principal causa de enfarto e derrames, superando a ação do colesterol elevado.
Ação e combate
A homocisteína em excesso provoca irritação nas artérias, causando divisão e proliferação de células. O sangue torna-se viscoso e as plaquetas aderem às paredes dos vasos, assim como o LDL Colesterol, que se oxida mais facilmente. Formam-se assim placas gordurosas e coágulos que podem levar a infartos e derrames. Até 10 umol/l, a homocisteína no sangue é considerada normal, sendo 7 umol/l um valor ótimo. Acima de 10 umol/l, aumenta em 3 vezes o risco de doenças cardiovasculares. Quando superior a 15 umol/l, o risco é 5 vezes maior. Um simples exame de sangue é o que você precisa para saber como andam seus índices de homocisteína. Se estiverem altos, o combate se faz com vitaminas B12, B6 e Ácido Fólico em doses adequadas, indicadas pelo médico.
O que dizem as pesquisas
-Mostram relação direta entre altos índices de homocisteína e aumento substancial de obstrução das carótidas.
-Há estreita relação entre altos índices de problemas cardiovasculares e baixa ingestão de vitamina B12, B6 e Ácido Fólico.
-O excesso de homocisteína causa lesão nas microartérias cerebrais e aumenta em 200% o risco de doença de Alzheimer.
-O risco do mal de Alzheimer dobra quando a concentração de homocisteína no sangue é maior do que 14 umol/l.
Lembre: prevenção é fundamental e deve começar cedo. A Associação Americana do Coração sugere que as pessoas iniciem a prevenção aos 20 anos de idade. Fique atento.