Por gentileza, tire da sua cabeça essa ideia de achar que nutrientes são drogas. Isso não é verdade! Existe uma profunda diferença entre os dois e é o que veremos a seguir.
Drogas e nutrientes
As drogas químicas sintéticas são elementos estranhos ao organismo. Por isso, a partir do momento em que tomamos determinado medicamento via oral ou de outra forma, o organismo começa a decompô-lo para, em seguida eliminá-lo após produzir e efeito esperado.
Os nutrientes, ao contrário, são essenciais e familiares ao nosso organismo que age rapidamente no sentido de utilizá-los.
É importante que se saiba que nem o corpo, nem as células, necessitam em situações normais dos componentes das drogas químicas. Ter dor de cabeça, por exemplo, não significa que exista deficiência de aspirina.
Na mesma medida em que as drogas interferem no metabolismo bloqueando ou estimulando suas vias bioquímicas, os nutrientes dão suporte ao metabolismo, preenchendo as deficiências dessas vias de forma natural.
É importante ressaltar que as drogas podem ser perigosas quando ingeridas em conjunto, ao passo que os nutrientes precisam uns dos outros e funcionam melhor em conjunto.
A maioria das drogas não funciona, ou seja, é ineficaz para alguns indivíduos (idosos, por exemplo). Por outro lado, os nutrientes sempre funcionam para qualquer pessoa e têm papel essencial na saúde humana.
Outro aspecto a ser observado é que as drogas, com exceção dos antibióticos, têm normalmente o papel de aliviar os sintomas. Já os nutrientes agem sobre as causas.
As drogas, em geral, apresentam alto grau de toxicidade. A maioria apresenta efeitos colaterais simples, porém, outras apresentam sérios efeitos colaterais.
No caso dos nutrientes, entretanto, quando se detecta a sua falta, a ingestão deles em doses apropriadas não apresenta problemas, pois são naturais no organismo. Sua ausência afeta no sentido de propiciar o surgimento de doenças, ao passo que seu suprimento pode curá-la.
Estamos entendidos?
Referências Bibliográficas:
- Livro Prevenção: A medicina do século XXI. Editora Gaia. 2000