Água clorada pode levar ao enfraquecimento do sistema de defesa, desenvolver câncer na vesícula, aborto espontâneo, entre outros…
O cloro é um químico perigoso quando absorvido pelo seu corpo ou quando inalado. Muitas piscinas são hipersaturadas com cloro, pois coloca-se excesso dessa substância ali para garantir que bactérias e outros organismos não se desenvolvam rapidamente. No entanto, muitos estudos têm apontado riscos para a saúde associados a piscinas com água clorada, entre eles:
1) Os instrutores de natação apresentam cerca de duas vezes mais sinusites e dores de garganta e três vezes mais gripes crônicas do que pessoas que trabalham em piscinas com menor exposição à tricloramina, como empregados da manutenção e recepção.
2) Comparado à população geral, trabalhadores que lidam com piscinas e que têm alto grau de exposição estavam cerca de 40% mais predispostos a sentirem aperto no peito e eram 700% mais suscetíveis a apresentar falta de ar ao caminhar.
3) Piscinas cloradas aumentam o risco de aborto espontâneo e natimortos em gestantes, além de fazerem crescer o risco de má formações fetais.
4) Os produtos da degradação do desinfetante do cloro podem causar enfraquecimento do sistema imunológico, alteração do sistema nervoso central, lesões cardíacas, funcio- namento anormal dos rins, além de impacto negativo no sistema respiratório.
5) Pesquisa de 2007 mostrou que os participantes que beberam água clorada tinham 35% mais chance de desenvolver câncer na vesícula se comparados aos que não beberam, enquanto os que nadavam em piscinas cloradas tiveram um aumento do risco de 57%.
ARTIGO POSTADO ORIGINALMENTE NA REVISTA SPORTLIFE – NOVEMBRO 2011 – ANO 10 – Nº120