Pela primeira vez, uma pesquisa de peso mostra o quanto elas devem se exercitar para viver mais e melhor.
Mais de 5.700 mulheres, com idade acima de 35 anos, submeteram-se a testes de estresse com exercícios. Nenhuma delas apresentava histórico de doenças cardíacas. O resultado dos testes, avaliado por especialistas que acompanharam essas mulheres por 8 anos, apontou interessantes conclusões.
-Nas mulheres, a capacidade de se exercitar é discretamente menor que nos homens.
-Mulheres em forma, capazes de se exercitar a pelo menos 85% da capacidade esperada, reduziram à metade o risco de morte, quando comparadas a mulheres que se encontravam abaixo dos 85%.
Os pesquisadores complementaram os estudos avaliando mais 4.400 mulheres, todas com sintomas de doenças cardíacas. E verificaram que esse grupo apresentou os mesmos resultados, com redução de risco de morte em 50%.
ESTÍMULO E SAÚDE
O Dr. Gerald Fletcher, cardiologista e porta-voz da Associação Americana de Cardiologia, acredita na possibilidade de que esses estudos estimulem as mulheres em más condições físicas a se exercitar. A partir dessa pesquisa, ele espera que também os médicos passem a olhar com mais atenção o condicionamento físico de suas pacientes e a cobrar delas novos hábitos de cuidados com o corpo. Faço minhas as suas palavras. Você, mulher, que está fora de forma, não invente mais desculpas. Chega de sedentarismo. A vida pede movimento e a saúde agradece.