Colesterol elevado cedeu lugar à homocisteína como principal fator de infartos e derrames. Em excesso, este aminoácido de alto poder destruidor agride as artérias, causando divisão e proliferação de células. O sangue se torna viscoso, as plaquetas e o LDL Colesterol aderem à parede dos vasos e o resultado é a formação de placas gordurosas e coágulos que facilitam a ocorrência de tromboses e derrames. Ao atacar as microartérias cerebrais, a homocisteína também aumenta em 200% o risco da doença de Alzheimer.
Um simples exame de sangue mede a concentração de homocisteína no sangue. Até 10 umol/l é normal. De 10 a 15 umol/l, triplica o risco de doenças car-diovasculares e, acima disso, quintuplica, dobrando também as possibilidades da doença de Alzheimer.
Vitaminas B12, B6 e ácido fólico em doses adequadas, indicadas pelo médico, são suficientes para resolver o problema. Nenhuma surpresa, pois há uma estreita relação entre altos índices de acidentes cardiovasculares e carência desses nutrientes. Previna-se. Converse com seu médico sobre o assunto.