Nós, humanos, nos abastecemos em termos de macronutrientes com carboidratos, gorduras e proteínas. Obviamente, não são todos que usam as mesmas proporções destes elementos para o seu metabolismo funcionar de modo mais eficiente.
Cada um tem seu tipo metabólico, e isso tem que ser respeitado. (Se você não conhece seu tipo metabólico, clique aqui). Porém, quando se fala em combustível de alta performance, o enfoque é outro.
Dos 3 macronutrientes, a proteína é o mais inferior como propelente. Dietas de muita proteína sobrecarregam os rins, pois os carboidratos gerados dessa metabolização podem saturar estes órgãos. A exceção é, nesse caso, estar usando bastante gordura boa, o que não deixa as proteínas se tornarem tóxicas.
Quando se consome muita proteína, o organismo utiliza eficientemente o necessário para cada tipo metabólico, e o excesso dessa proteína se transforma em glicose, um carboidrato – que, como mencionei, sobrecarrega os rins.
Voltando ao foco do melhor combustível, observamos que os humanos metabolizam mais facilmente carboidratos e gorduras. A questão é: qual é o melhor combustível para a performance e saúde a longo prazo?
Muitas autoridades nutricionais lhe dirão que o carboidrato é o melhor. Isso não é porque ele é melhor combustível, mas sim porque essa ideia vai a favor dos interesses da indústria, aonde as margens de lucro são enormes: os grãos são subsidiados e baratos para produzir, colher, processar e transportar. E preservar essa margem de lucro faz parte da engrenagem dos formuladores de políticas de nutrição.
Porém, usar gorduras não só é melhor, mas altamente desejável.
E isso cria uma situação conhecida por cetose nutricional, uma condição metabólica na qual o corpo preferencialmente metaboliza gorduras, em vez de carboidratos ou proteínas, para obter energia.
Chegar nesse nível leva tempo, ao menos algumas semanas.
Para isso o programa de jejum prolongado é o melhor “reset” que se pode fazer. Já falei sobre esse assunto especialmente em outro post. Clique aqui para conferir.
Assim, se tem as seguintes vantagens:
- Gera-se energia a partir de gorduras, e não à partir de carboidratos;
- Reduz-se inflamação, diminuindo risco de Câncer, Doença de Alzheimer, Parkinson, Doença Cardiovascular etc.;
- Queima de gordura facilmente.
Quando você alcança a cetose nutricional, vai ver que vale a pena o esforço, mesmo que não esteja planejando correr uma ultra maratona. Você vai perder peso facilmente, reduzir seus riscos de doença e ganhará mais saúde.
Referência bibliográficas:
- Nutrition & Metabolism 2010, 7:7
- FightAging.com July 2013
- Cell Reports August 2013
- Public Health Nutrition December 9, 2011
- Medical News Today July 18, 2013
- Obesity September 2015: 23(9); 1785-1791
- Celebrity Health and Fitness June 20, 2015