Durante uma longa lista de festas de fim de ano e férias de verão, tendemos a comer mais, viajar mais e nos desviar mais da nossa dieta.
Pode se tornar um período de excessos aonde abusamos das bebidas festivas que estão no topo da lista, entre elas, coquetéis açucarados, vinhos com alto teor alcoólico, champagne e espumantes borbulhantes de Ano Novo.
Por exemplo, um estudo na Inglaterra descobriu que o país consome mais 12 milhões de garrafas de vinho por semana durante este período festivo.
Imagina então quanto de ressaca, para não mencionar a culpa de sentir que você está traindo sua dieta e retrocedendo em suas metas de saúde.
Mas não tem que ser assim. E não precisa ser um tempo de culpa e sacrifício também. O álcool com moderação pode ser uma parte divertida e até saudável da celebração.
Qual a bebida mais saudável?
Procure ser bem seletivo nas suas escolhas e prefira vinhos naturais, orgânicos, biodinâmicos, sem açúcar e com baixo teor alcoólico.
Esta é a melhor opção para deixar as ressacas e dores de cabeça para trás…
Embora o vinho tenha o potencial de proporcionar benefícios à saúde, esse provavelmente não é o caso da maioria dos vinhos.
Há diferentes maneiras pelas quais as uvas são cultivadas e processadas que podem afetar o produto final, comprometendo completamente qualquer benefício para a saúde.
Isso porque, mesmo que o vinho seja rotulado como orgânico, existem vários aditivos questionáveis que podem ser misturados à bebida durante o processamento.
Vinhos naturais, orgânicos e biodinâmicos
Até o mundo do vinho já tem como foco uma vida mais saudável e um planeta mais sustentável.
A tendência mundial são produtos mais naturais, cultivados sem agrotóxicos e com total respeito ao planeta.
Comisso, os vinhos naturais, orgânicos e biodinâmicos são os produtos mais valorizados de acordo com a exigência do consumidor moderno.
Há uma preocupação genuína e intensa sobre os modos de gestão das videiras e, por consequência, com a qualidade das uvas colhidas.
Os enólogos modernos visualizam seus vinhos com exatidão extrema, valorizando-os desde cuidados com práticas agrícolas adequadas, brotação, colheita e envase.
Por outro lado, essas ações estão fazendo enófilos experientes precisarem se adequar à nova realidade, pois estes julgam que esses processos que envolvem excessivo controle e manipulação não são honestos e fiéis ao terroir.
Agora, se formos dizer qual o melhor componente que faz o vinho ser tão valorizado em termos de saúde, então precisamos falar do resveratrol.
Como você já sabe, o resveratrol é um antioxidante impressionante que é encontrado no vinho tinto (clique aqui para ler mais sobre esse detalhe em outro post).
Trata-se de um flavonoide natural encontrado nas cascas de uva. O seu propósito biológico é proteger a uva de ameaças como o tempo frio, a radiação UV e ataques de micróbios.
Eu sou fã dele há muito tempo por causa das suas qualidades antienvelhecimento. Ele ajuda a prevenir doenças cardíacas ao aumentar o nível de colesterol, e protege contra danos às artérias e pressão alta, além de estimular a produção de células-tronco adultas. Mas estas são só algumas das razões pelas quais eu recomendo o vinho tinto em moderação…
E, se o seu objetivo é ser saudável, e ainda assim quer continuar aproveitando de uma a duas taças, eu insisto, é o momento de pensar nos vinhos naturais, orgânicos ou biodinâmicos…
Procure por eles e desfrute das festas com moderação, mas com uma explosão de alegria, felicidade e…
Supersaúde!
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Referências bibliográficas: