O estresse tem sido definido pelos pesquisadores como um conjunto de respostas ou reações às agressões e mudanças radicais de ordem física, psíquica, infecciosa ou do meio ambiente, que venham alterar o estado de desequilíbrio do organismo.
As respostas para estas agressões podem se traduzir em dores, desordens gastrointestinais e sintomas emocionais tais como: ansiedade e insegurança, náusea, irritabilidade e até desespero. Além disso, ele pode ser também o causador de várias doenças ou desvios de comportamento como a ansiedade, pressão alta, úlceras, infarto do miocárdio, depressão, suicídio, alcoolismo, enxaqueca, problemas renais, asma, câncer e outras, além de ser reconhecidamente um dos principais causadores de envelhecimento precoce.
Normalmente, para as pessoas de meia idade, a ansiedade gerada pelo estresse advém de problemas pessoais relacionados à vida familiar, profissional e financeira.
É possível falar de estresse em termos mental, emocional, térmico, químico e físico. Nestes casos, o estresse não é considerado por si só uma doença.
Tanto o estresse físico, como o mental, tende a aumentar de acordo com a perda de vitamina C, zinco e sais minerais, nutrientes que acabam sendo consumidos com maior rapidez.
Dentre as agressões capazes de desencadear o estresse, podemos citar produtos químicos utilizados cotidianamente em casa, pintura de móveis, carpetes, além da própria radiação solar ou atômica. Como passamos a maior parte de nossa vida dentro de casa ou dentro do escritório, e isso propicia um ambiente agressivo ao sistema imunológico pela existência de carpete, móveis sintéticos, pintura, tipo de luz especial, material imitando tecido, produtos de limpeza, fibras sintéticas utilizadas para fabricação de vestuários e revestimentos etc. Não podemos esquecer também os danos causados pelos produtos químicos que entram em nosso corpo pelo ar que respiramos ou pelo que comemos e bebemos.
Há uma curiosa coincidência, quase uma correlação estatística altamente positiva, entre a busca (ou conquista) dos bens materiais preconizados pela ideologia do consumismo e a fase em que o indivíduo começa a se tornar incapacitado pelas doenças e sem condições de desfrutar o que se conseguiu.
Se isso é um dado da realidade, o importante é pôr fim à coincidência, prolongar o estado de saúde a fim de que seja possível aproveitar o que se construiu. Há pessoas que aparentam e se sentem mais jovens cronologicamente do que realmente são. Essa “juventude” não ocorre por acaso, mas, sim, é fruto da disciplina e dos cuidados constantes com a saúde, através de dieta saudável, nutrição molecular, atitude adequada perante a vida e a prática de exercícios físicos com moderação.
Estresse oxidativo
É a relação entre a agressão ambiental e o nosso sistema de defesa que seriam as enzimas e os nutrientes. Quando a agressão é maior do que a capacidade de defesa do organismo, ocorre um desequilíbrio. Em síntese, o estresse oxidativo é a diferença entre a agressão e a defesa.
Quanto maior o estresse oxidativo, maior é o processo lesivo molecular, que promoverá desde a simples agressão molecular até a lesão celular e tecidual, podendo levar ao processo prematuro de envelhecimento e às doenças degenerativas.
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Referências bibliográficas:
- Livro Prevenção: A Medicina do Século XXI. Editora Gaia