A bebida tem incontáveis fãs, de crianças a idosos, que devem diminuir seu consumo para evitar possíveis doenças do fígado.
Bons tempos aqueles em que ainda não existiam refrigerantes e a limonada geladinha fazia as honras da casa. Será?… O mundo evoluiu, superou velhos hábitos. Fomos nos adaptando às novidades gastronômicas, levados pela necessidade, pela novidade, pelo sabor. Nesse processo, nosso corpo tem enfrentado muitas transformações e vem encontrando outras formas de equilíbrio, às vezes precário. É o preço a pagar pelo prazer fácil dos novos tempos, sem maiores questionamentos.
FONTE DE CALORIAS
Resultados de experimentos em animais, anunciados em recente encontro da Associação Americana para Estudo de Doenças Hepáticas, mostram o potencial de refrigerantes com açúcar para desenvolver doenças do fígado. Camundongos que bebiam água açucarada, especialmente água adoçada com frutose, apresentaram aumento de gordura no fígado. Os estudos apontam o perigo que os refrigerantes representam para o ser humano, pelo simples fato de conterem açúcar, sem que seja necessário levar em conta outros ingredientes. No fundo, o que está em questão, na verdade, é o açúcar. O refrigerante entra na história por já ser a maior fonte de calorias dos norte-americanos – estima-se que cada pessoa consuma cerca de 60 galões por ano!
IMITAÇÃO CARA
Doenças hepáticas causadas por bebidas não alcoólicas têm aumentado significativamente nos Estados Unidos. Culpa do crescente consumo de xarope de milho, rico em frutose, encontrado também em refrigerantes. Não há dúvidas de que esta é uma das causas do alto número de obesos naquele país. Não pense que a solução está nos diets. Adoçantes artificiais também apresentam problemas. E como nossos hábitos alimentares imitam o que ocorre por lá, o melhor é ir devagar com refrigerantes, mesmo sabendo que, geladinhos e na hora certa, podem ser uma delícia!