Desenvolvimento nem sempre é sinônimo de boa saúde.
O país mais rico e poderoso do mundo está mal de saúde. Os progressivos índices de doenças cardiovasculares e autoimunes, de câncer, diabetes, osteoporose e obesidade mostram com clareza: os EUA estão sucumbindo à nutrição deficiente. De cada 5 americanos, 4 são mal alimentados, o que pode causar sintomas vagos como cansaço, dor de cabeça e falta de concentração. A razão é simples: a população consome cada vez mais calorias.
Mudança de hábitos
Até bem recentemente, pregava-se que todas as gorduras e óleos eram perigosos e a maioria dos carbohidratos, seguros. Mas a década passada mostrou que os carbohidratos podem ser tão letais quanto as gorduras. E mais: hoje os cientistas concordam que as gorduras não saturadas podem ser saudáveis e que carbohidratos refinados podem fazer mal.
Para diminuir o consumo de gorduras saturadas, a população foi conquistada pela indústria de alimentos refinados “low fat” (com baixo teor de gordura), persuadida de que não apresentavam riscos, o que não é bem verdade. E também sucumbiu ao oportunismo das indústrias que não tiveram escrúpulos em tornar os produtos naturais mais rentáveis, às custas da ingenuidade do consumidor. Acrescentar açúcar aos cereais matinais vendidos em embalagens mais chamativas e, muitas vezes, com o apelo de um brinquedo como brinde é um bom exemplo. E os carbohidratos não refinados, mais saudáveis, perderam a vez.
Sinal dos tempos
Se você está se perguntando “o que eu tenho a ver com dieta de americano?”, saiba que tudo. O que está lá está cá. Não se iluda. A suplementação adequada de vitaminas e minerais pode melhorar dramaticamente sua saúde, combatendo os efeitos do envelhecimento, fortalecendo o sistema imunológico, prevenindo doenças degenerativas, promovendo curas e aumentando a energia. Não por acaso, cientistas da Harvard Medical School têm recomendado que, independentemente da idade e da condição de saúde, as pessoas tomem um multivitamínico todos os dias, consumam menos gordura saturada e alimentos refinados e privilegiem óleos vegetais não saturados e carbohidratos complexos, que são os integrais. Sinal dos tempos… Um bom sinal. É a forma mais moderna e consciente de tratar a desnutrição high tech!