Anime-se e comece a se exercitar, porque quando se trata de “exercício”, um pouco pode fazer muito para salvar o seu cérebro.
Tudo o que você precisa fazer é uma caminhada vigorosa de 30 minutos, três ou quatro vezes por semana. E o resultado? O fluxo sanguíneo aumentado para o seu cérebro pode reduzir o risco para Alzheimer.
Pesquisadores no Instituto de Exercício e Medicina Ambiental, do Hospital Presbiteriano Saúde, do Texas, em Dallas, estudaram 16 mulheres que tinham 60 anos ou mais. Eles mediram o fluxo sanguíneo nas carótidas para determinar como o fluxo de sangue para o cérebro mudava na medida em que as mulheres andavam. Descobriram um fluxo aumentado em 15% na artéria carótida esquerda e 11% na direita.
Embora uma pesquisa anterior já tenha mostrado que manter-se ativo pode ajudar a melhorar a função cerebral nos anos dourados, a maioria dos estudos não se dão ao trabalho de explicar o porquê. Baseado em estudos, a resposta parece estar relacionada ao fluxo sanguíneo aumentado.
Faz sentido! Afinal, o fluxo de sangue aumentado carrega consigo mais oxigênio, glicose e outros nutrientes que apóiam a saúde cerebral. O sangue também ajuda a mobilizar detritos, como a placa beta-amilóide associada à doença de Alzheimer.
Para um benefício adicional, vá lá fora e ande! O ar fresco lhe fará bem e você também obterá vitamina D.
Por falar em vitamina D, as notícias continuam melhorando.
Todos olhando a vitamina D
Justo quando você acha que os benefícios da vitamina D não poderiam de jeito nenhum continuar a se somar, lá vem outro estudo mostrando mais um beneficio desta vitamina “faz tudo”. Desta vez, os pesquisadores descobriram que a vitamina D pode ajudar a manter a sua acuidade visual na velhice.
A degeneração macular relacionado à idade (DMRI) é uma doença ocular crônica e progressiva que causa a formação de um ponto cego no centro da sua visão. A sua melhor estratégia é evitar que ela aconteça e parece que uma das melhores maneiras de fazer isso é reforçar a vitamina D no organismo.
Os pesquisadores estudaram 1.313 mulheres entre 50 e 79 anos como parte do experimento “Carotenóides na Doença Ocular Relacionada à Idade”. Cada mulher teve um exame de sangue para determinar seu nível de vitamina D. Das 1.313 mulheres, 241 desenvolveram a DMRI de estágio primário e 26 desenvolveram a DMRI avançada.
O estudo, publicado em Archives of Ophthalmology, mostrou que as mulheres com a maior concentração de vitamina D tinham um risco 59 % menor para DMRI comparadas àquelas com a menor concentração.
A vitamina D é tão importante para a saúde e o bem-estar geral que seria simplesmente insano andar por aí com um nível menor que o ideal, especialmente quando aumentar o nível é tão simples quanto tomar um suplemento de D3.
Se você já não o fez, cheque o seu nível de vitamina D agora mesmo e invista em um suplemento de D3 de qualidade. E para um bônus adicional, passe um tempo absorvendo a vitamina D da fonte número um da Mãe Natureza: o Sol.
E não se esqueça de associar também um suplemento de vitamina K2.
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Referências bibliográficas:
- Exercise is associated with reduced risk for incident dementia among persons 65 years of age and older,” Larson EB, Wang L, et al, Ann Intern Med, 2006; 144(2): 73-81.
- Exercise plus Behavioral Management in Patients With Alzheimer’s Disease: A Randomized Controlled Trial,” Teri L, Gibbons LE, et al, JAMA, October 15, 2003; 290(15):2015-2022.
- Prevention of Dementia,” Press D, Alexander M, UpToDate in Family Practice, October 2003:1-5.
- Effect of physical activity on cognitive function in older adults at risk for Alzheimer disease: a randomized trial,” Lautenschlager NT, Cox KL, et al, JAMA, 2008; 300(9): 1027-37.