O glifosato é provavelmente o herbicida mais usado em todo o mundo.
Ele é o ingrediente ativo do Roundup e de outros herbicidas comumente usados na agricultura, parques, playgrounds, campos de golfe e jardins.
Na agricultura, 80% do glifosato é usado na soja, milho e algodão, pois são geneticamente modificados (transgênicos) e resistentes ao glifosato.
Além desse uso, o glifosato também é empregado na dessecação, onde a sua pulverização seca os grãos, tornando mais fácil a colheita e o transporte.
Diversos países da Europa já baniram o uso deste herbicida.
Segundo a estória oficial da Bayer, o glifosato é inerte e não tóxico para os humanos, pois age bioquimicamente em alvos que só insetos e pestes possuem.
Ele age bloqueando uma enzima-chave nas plantas. Essa enzima não está presente em animais, como os humanos. Portanto, só é tóxica em plantas.
Porém, esse herbicida contém ingredientes inertes como sulfactantes, que podem envenenar os humanos.
A Bayer está enfrentando 11 bilhões de dólares em ações judiciais de vítimas que teriam ficado doentes depois de usarem o produto e, mesmo assim, as agências reguladoras, como o FDA, dão o sinal verde para que continuem a espalhar o veneno nas plantações.
Em 2015, a agência internacional de pesquisa de câncer classificou o Roundup como “provável agente carcinogênico”.
Então, a nova regra é que você deve agir por si próprio para se proteger e a seus familiares e entes queridos.
Problemas gerados pelo glifosato
As pesquisas têm mostrado o aumento na preocupação com relação a esse herbicida que está sendo associada a:
– Cirrose hepática
– Doença renal
– Distúrbio de expressão de genes associados com fibrose e necrose
– Disfunção mitocondrial
– Estresse oxidativo
– Doenças neurológicas como autismo, depressão, demência e ansiedade
– Doença de Parkinson
– Inibição da formação de aminoácidos essenciais, como a fenilalanina, tirosina e triptofano.
– Eliminação de probióticos como lactobacilos, bifidobacterias, enterococus e bacilos
– Depleção do mineral manganês, associado com neurotoxicidade, doença de Parkinson, Alzheimer e autismo. Além disso, está relacionado com linfoma de Hodgkin, tumor renal, coágulos sanguíneos e desregulação da glicemia.
– Quelante de cobre e ferro, fundamentais para o correto funcionamento das mitocôndrias.
– Ocupação do lugar da glicina na construção de proteínas, consequentemente sem o mesmo efeito, ou seja, é um análogo distorcido da glicina, na forma de glifosato. Com isso, a proteína construída não fará o trabalho que fisiologicamente se espera, e ficará mais suscetível a danos, abrindo portas para qualquer tipo de doença.
– Aumento da assimilação de metais pesados – como o arsênico e o cadmio – pelos rins, contribuindo para doenças crônicas, especialmente renais.
– Comprometimento da liberação do hormônio estimulante da tireoide, podendo levar ao hipotireoidismo.
– Inibição de enzimas digestivas levando a má absorção e diversas consequências para a sua saúde.
– Interferência com a enzima P450 necessária para a ativação de vitamina D no fígado e criação de óxido nítrico.
Modos de proteger contra o glifosato
1) Use um filtro de água, como o sistema de osmose reversa, assim evita a contaminação através desta forma.
2) Priorize frutas e vegetais orgânicos, dentro do possível. Um estudo mostra que com essa atitude há uma grande redução dos níveis de glifosato, já em seis dias. Caso o custo seja excessivo para você, enfatize orgânicos principalmente em uvas, morangos, maçãs e tomate, com isso já reduz bem a sua exposição.
3) Evite grãos, pois tem se usado muito herbicida nessas plantações, como as de aveia, cevada e trigo. Elimine também os cereais e carboidratos processados. Com isso certamente reduzirá bem a sua contaminação
4) Evite óleos vegetais, como milho, soja, amendoim, girassol, cartamo e canola. Estes frequentemente são produzidos com culturas transgênicas, que contêm alta concentração de glifosato. Em vez destes, click no link para usar os óleos mais saudáveis.
5) Aumente a ingestão de manganês. O glifosato promove importante depleção de manganês, um mineral essencial para a função mitocondrial, saúde cerebral e dos nervos, desenvolvimento ósseo e regulação da glicemia.
Fontes: chá preto, abacaxi, avelãs e mexilhões. Ou suplemente com cerca de 10 mg por dia, que é o que a literatura recomenda.
6) Consuma mais alimentos fermentados, pois estes bloqueiam o efeito deletério do glifosato no seu microbioma intestinal. Além disso, degradam e metabolizam este herbicida.
Ex. chucrute, kerfir, kimchi, kombucha e sopa de missô.
Esses alimentos fermentados são potentes quelantes desses químicos
7) Evite o uso dos pesticidas na sua casa, jardim e vasos de planta.
Aconselho usar óleos de neen, que têm ótima ação pesticida sem comprometer a sua saúde.
8) Use carvão ativado após a ingestão de produtos possivelmente contaminados, pois ele capta e excreta esses químicos. Mas lembre-se de beber bastante água para facilitar a excreção renal, hepática e de pele.
9) Suplemente L-Glicina, pois ajuda na desintoxicação do glifosato. Segundo o Dr. Dietrich Klinghardt, especialista em toxicidade por metais, deve-se usar 3 capsulas de 500 mg 2x/ dia.
Fontes naturais de L-Glicina são os colágenos de animais criados à pasto e brodo.
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