Corte o açúcar e reduza o risco de Cataratas

Você sabia que os seus olhos utilizam o excesso de açúcar estocando-o na lente, o que mais cedo ou mais tarde ofusca a sua visão? Portanto, meu conselho para reduzir mais ainda o seu risco de catarata é: cortar o máximo de açúcar que você puder.

Os pesquisadores já descobriram que uma parte da causa de cataratas é a lente do olho tentando “ajudar” o corpo a reduzir o açúcar sanguíneo elevado, estocando-o. O problema é que isso gradualmente obscurece a visão. Então, não é de se surpreender que as pessoas com diabete tipo 2 tenham uma incidência muito maior de cataratas do que as pessoas com níveis normais de açúcar sanguíneo.

Você já sabe o que eu penso sobre o açúcar e os carboidratos refinados – e esta é apenas mais uma razão para eliminá-los da sua dieta!

Os tratamentos naturais e catarata

Em um estudo publicado em 2002, os pesquisadores testaram o colírio com N-acetilcarnosina em pacientes com cataratas, acompanhando o seu progresso por dois anos inteiros. Após apenas seis meses, 90% dos pacientes que usavam esse colírio mostraram uma melhora de 7% a 100%, enquanto os pacientes com o placebo viram as suas cataratas piorarem. A maioria dos pacientes com colírio também demonstraram melhora significativa na sensibilidade ao brilho intenso.

Outra opção para tratar as cataratas é uma combinação de agentes botânicos chineses chamada “Hachimi-jio-gan.”  Em um estudo em humanos sobre cataratas em estágio precoce, conduzido no Japão, a Hachimi-jio-gan foi associada com uma diminuição de cataratas de 60% nos voluntários.

Portanto, elimine todas as fontes de açúcar e de carboidratos refinados da sua dieta. Converse com o seu médico para que receite vitamina A (não betacaroteno), e outros antioxidantes, pois os estudos mostram que são altamente eficientes na prevenção da catarata.

Porque não dar uma chance a estes tratamentos naturais? Pode ser que eles o ajudem a evitar o tratamento cirúrgico!

[divider]

Referências bibliográficas:

  • IntOphthalmolClin, Fall2000;40(4):71-81
  • Journal of the American College of Nutrition, 1993;12(2):138-146.
  • British Journal of Clinical Practice, November 1990; 44(11):475-476.
  • The Doctors People, July 1991;4(7):1-5
  • FASEB Journal, 1995;9:1173-1182
  • NutritionReviews, August l989;47(8):225-234
  • Ophthalmologica, 2000;214:78-85
< Artigo AnteriorPróximo Artigo >