Com o processo de envelhecimento, nosso corpo desacelera naturalmente, mas há um segredo que pode ajudá-lo a se manter saudável e ativo por mais tempo.
Trata-se da Taurina, um aminoácido condicionalmente essencial, que retarda o seu envelhecimento.
Encontrado em proteína animal, como carne de gado à pasto, ovos, laticínios e frutos do mar.
Conforme envelhecemos a Taurina se torna mais importante em retardar esse processo.
Benefícios da Taurina conforme envelhecemos
Esse aminoácido está envolvido em uma gama imensa de funções no organismo.
É um antioxidante que protege células contra danos oxidativos.
Normalmente há um declínio dos níveis de Taurina conforme envelhecemos, e portanto, consumir fontes alimentares ricas nesse aminoácido é fundamental.
Além disso, sua suplementação trará benefícios surpreendentes.
A Taurina, não só aumenta a expectativa de vida, como melhora a qualidade de vida durante o envelhecimento.
Taurina e efeitos antienvelhecimento
O efeito antienvelhecimento da Taurina ocorre em diferentes formas.
Vantagens da sua suplementação:
– redução de senescência celular, que gera células disfuncionais, contribuindo para o envelhecimento dos tecidos
– proteção do encurtamento dos telômeros, indicador de envelhecimento celular.
– melhora a função mitocondrial, a estrutura da célula responsável pela geração de energia.
– estimula a formação de sirtruinas, protetores do envelhecimento.
– redução do dano do DNA, o maior causador de disfunção celular.
– redução da inflamação ligada a formação de doenças crônicas
Taurina e saúde cardiovascular
A importância da Taurina em relação à saúde cardiovascular é clara e confirmada na publicação do Journal of Biomedical Science, trazendo os seguintes benefícios:
– efeitos positivos na regulação da pressão arterial e fluxo sanguíneo
– fortalece a contratilidade cardíaca
– melhora a função endotelial
– reduz inflamação
– regula o colesterol
– melhora índice de aterosclerose
– pessoas que tem alta ingesta (alimentar e/ou suplementar) de Taurina, tem menor taxa de doença cardiovascular e de morte.
Outro detalhe interessante, é que Taurina e Magnésio, tem ação sinérgica potencializando os efeitos positivos.
Taurina e saúde metabólica
A liberação de glucagon like peptide (GLP-1), o hormônio envolvido na regulação da glicemia é influenciado pela Taurina.
– melhora a sensibilidade à insulina
– reduz risco de Diabetes tipo 2
– melhora perfil lipídico, reduzindo triglicérides
– age mimetizando a restrição calórica, que sabidamente promove a longevidade.
Taurina e proteção contra Doença de Parkinson
– inibe a produção de peroxi nitrito, uma molécula altamente reativa que lesa células imunes da micróglia e que lesam neurônios dopaminérgicos. Com isso, contribuem para a disfunção neuronal.
– a associação com N-Acetil L-Cisteina (NAC) com a Taurina, geram sulfato de hidrogênio, com propriedades neuro protetoras, além de ativarem a função mitocondrial
Taurina e melhora da idade biológica
Viver mais e com bastante saúde, é o objetivo.
Ao contrário do que os avanços médicos conseguem, pois há idosos vivendo mais, porém repletos de doenças crônicas.
A idade biológica das pessoas, na maioria dos casos, é maior do que a idade cronológica.
Ou seja, uma pessoa de 50 anos de idade, aparenta 60 anos.
E para recuperar isso, é necessário intervenções nutricionais, como é o caso da Taurina, o aminoácido da longevidade.
Sua suplementação melhora em vários aspectos de saúde, como função mitocondrial e redução do estresse oxidativo.
Isso eu definiria como atrasar o relógio biológico.
Fontes de Taurina
Nosso corpo produz uma pequena quantidade de Taurina, mas com o envelhecimento essa habilidade vai diminuindo.
Consuma alimentos ricos em Taurina, como produtos de origem animal, como carne de animal criado à pasto, assim como laticínios. Além disso, ovos de galinhas que são criadas soltas, pastoreando.
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Referências bibliográficas:
– Science, June 9, 2023;380(6649)
– Nutrients, September 30, 2023;15(19):4236
– International Journal of Molecular Sciences, May 21, 2020;21(10):3624
– Journal of Geriatric Cardiology, November 28, 2023;20(11):813-823
– Journal of Biomedical Science, August 24, 2010;17(Suppl 1):S6