Normalmente, nós só pensamos nas referências normais de saúde, porém há algo a mais que deve ser pensado, e que pode responder às suas queixas. Muitos que seguem todas as orientações de saúde, AINDA continuam sem ter o máximo de saúde, ou apresentam alguma manifestação clinica que não melhora. A razão pode ser excesso de metais tóxicos, como:
- Mercúrio;
- Alumínio;
- Cádmio;
- Arsênico;
- Chumbo;
- Níquel e outros metais que possam contaminar o seu organismo;
Esses metais podem contribuir para uma lista enorme de doenças, como Alzheimer, Parkinson e outras doenças neurológicas e cerebrais. Enquanto se entende como toxicidade aguda o alto nível de metais pesados no seu corpo, muitos sofrem dos efeitos adversos de exposição crônica e de baixo nível.
Intoxicação por metais pesados, assim como a toxicidade por químicos, tem se tornado um dos mais presentes agressores dos nossos dias. Nosso corpo é assaltado por químicos e metais tóxicos diariamente, em geral de fontes aparentemente inofensivas, desde suas panelas aos patinhos de borracha das crianças.
Atualmente, os bebês já têm nascido com uma carga de tóxicos. Essas substâncias passam pela barreira placentária da mãe, chegando ao feto. Um estudo da Environmental Working Group encontrou nos bebês cerca de 287 toxinas, incluindo mercúrio, pesticidas e químicos de panelas antiaderentes.
Será que você está contaminado por metais tóxicos?
Esse tipo de contaminação não é fácil de se diagnosticar, em comparação com exposição crônica. Aliás, na contaminação aguda normalmente ocorre:
- Câimbras severas e/ou convulsões;
- Náuseas;
- Vômito;
- Transpiração;
- Dor de cabeça;
- Dificuldade de respiração;
- Comprometimento cognitivo motor e de linguagem.
Nas contaminações crônicas ocorrem sintomas que se confundem, com queixas frequentes, como:
- Fadiga;
- Distúrbio gastrointestinal;
- Dores articulares;
- Depressão;
- Alteração de glicemia;
- Problemas reprodutivos femininos, como dificuldades menstruais, infertilidade, pré-eclampsia, nascimento prematuro.
Associado a isso, precisamos lembrar a alta exposição em que vivemos ao flúor (tóxico) na água que bebemos, o que aumenta a absorção de alumínio, além de outros danos de saúde que podem estar associados.
Estratégia para Detox de Metais pesados
1) Sua dieta é fundamental: deve ser o mais natural, não processada e orgânica possível, com o uso de proteínas que não sejam de animais confinados e que forneçam uma ótima concentração de ômega 3 em relação ao ômega 6. Se você esta deficiente em minerais essenciais, os metais tóxicos ocupam sítios bioquímicos que deveriam conter os minerais essenciais, como por exemplo:
- Cálcio é substituído por chumbo, que se deposita principalmente em ossos, e compromete a formação de glóbulos vermelhos. O chumbo contribui para ossos frágeis, como osteopenia ou osteoporose;
- Zinco é substituído por cadmio, que tende a se acumular nos rins, sendo então associado a neuropatia periférica, além de lesão renal;
- Magnésio é substituído por alumínio, causando, entre outras coisas, lesões neurológicas, estando associado a Doença de Alzheimer;
- Manganês é substituído pelo níquel, que é cancerígeno.
Além disso, você precisa de nutrientes vitais para ajudar o seu processo natural de desintoxicação.
2) Atitudes para reduzir os agentes agressores e contaminantes, fundamental para se recuperar a saúde.
- Use vidro, ferro fundido, aço carbono, titânio e panelas de esmalte. Tanto o alumínio como os utensílios sem aderência são bem conhecidos pelos seus tóxicos, e aço inox pode expô-lo ao níquel, que é cancerígeno;
- Minimize comer em restaurantes, pois você não tem controle dos utensílios utilizados;
- Evite cosméticos e antitranspirantes com alumínio, que estão correlacionados com aumento de risco da Doença de Alzheimer;
- Evite vacinações que injetem mercúrio ou alumínio direto na circulação;
- Evite e retire amálgamas dentários;
- Evite o tabagismo ou ser fumante passivo, pois isso aumenta sua contaminação por cádmio;
- Evite remédios naturais que não sejam de empresas idôneas, pois certos produtos podem conter alta concentração de metais pesados;
- Evite produtos de limpeza convencionais;
- Evite inseticidas e pesticidas convencionais, e muito cuidado com produtos alternativos como os que contêm ácido bórico, que podem causar sérios efeitos para a saúde.
3) Procure fazer uma avaliação do grau de tóxicos presentes no seu organismo através de um exame de perfil metais tóxicos (mineralograma), que reflete cerca de 4 meses de contaminação, mais fidedigno que exame de sangue, que mostra só contaminação aguda (clique aqui para ler um post especial sobre mineralograma).
4) Em casos de altas concentrações de metais tóxicos, procure um profissional de saúde para lhe orientar num programa de desintoxicação adequado às suas necessidades.
Referências bibliográficas:
- New Engl. J. Med. 276 (1967) 949
- Arch. Environ. Health 23 (1971) 202
- Arch Environ Health 28 (1971) 292
- Hair, Trace Elements, and Human Illness.Editora Praeger. 1980
- Journal of The Advancement in Medicine, Winter l988;4(1):l95-203
- Comprehensive Psychiatry, May/June, 1991;32(3):229-237.
- Journal of Advancement in Medicine, Spring, 1998;11(1):9-25.
- Toxicol Environ Health, 1998;54(Part A):593-611
- Free Radical Biol Med, 2000;29(10):927-945.
- Explore. Volume 10, 2000
- Prevenção: A Medicina do Século XXI. Editora Gaia. 2000
- NeuroendocrinolLett, August 2002;23(4):303-308
- Toxicol Environ Pharmacol, 2002;13:175-179
- Toxicolpathol. 2009