Uma das drogas mais usadas no combate ao colesterol alto – as estatinas – vem sendo alvo de sérios questionamentos. Elas estão presentes em substâncias como atorvastalina, sinvastatina, pravastatina e cerivastatina, e têm suscitado alertas ainda pouco conhecidos dos próprios médicos. O mais sério envolve a cerivastatina, suspeita de causar rabidomiosite, que causa destruição muscular severa e pode levar à morte.
Outro efeito colateral comum às estatinas é a quadruplicação do risco de problemas neurológicos. Além disso, elas depletam a co-enzima Q10, cuja deficiência causa sucessivamente cansaço, fraqueza muscular, dores e falência cardíaca.
Outro risco das estatinas é o aumento da Lipoproteína A, associado a aterosclerose, enfarte do miocárdio e derrame. É bom ficar alerta. Na maioria dos casos, as drogas são dispensáveis. Dietas e exercícios, além do uso de ômega 3 e do controle dos níveis de ferro e ferritina no sangue, costumam ser suficientes para normalizar os níveis de colesterol.
Estudos recentes com pacientes tratados com estatinas constataram resultados mais de 30% inferiores ao esperado.