Eu desconheço algo que seja mais saboroso do que uma cerveja estupidamente gelada num daqueles dias quentes de verão. Não há melhor. Nada!
Mas, experimente abrir a geladinha para você ver o que acontece. Vai aparecer gente dos quatro cantos do mundo para te passar um sermão sobre os supostos males provocados pelo álcool e, em geral, da cerveja em particular.
Eu estou aqui para te dizer que eles não sabem nada e que enquanto você talvez pense na cerveja como um prazer, mas com uma pontinha de culpa, a ciência mostra que você não tem nada para se culpar.
Na verdade a cerveja é uma “comida” saudável!
Sim! Você leu isso direito. A cerveja é praticamente uma refeição em si, e uma refeição bem saudável, inclusive. A cerveja é uma daquelas bebidas que podem apoiar a sua saúde mais do que qualquer outra.
Então, deixe-me compartilhar com você o meu PACOTE DE SEIS RAZÕES PARA BEBER MAIS CERVEJA:
#1) SAÚDE CARDÍACA:
A cerveja é o melhor tônico de saúde!
Sim, é verdade que TODAS as bebidas alcoólicas são boas para o coração. Mas, a cerveja em particular talvez seja a melhor delas. Uma única cerveja por dia pode cortar o seu risco de doença cardíaca em quase um terço, de acordo com as pesquisas.
Dentro de duas horas após o primeiro gole as artérias relaxam. Isso, por sua vez, reduz a dureza no seu “encanamento” e ajuda a assegurar que o sangue flua do seu coração, assim como a cerveja de um barril recentemente aberto.
Então, esqueça aquela história de tomar uma aspirina por dia e passe a tomar uma cerveja diariamente.
#2) PERDA DE PESO:
Pança de cerveja? Isso não existe! Na verdade, a cerveja pode de fato ajuda-lo a encolher a sua cintura.
Um grande estudo realizado na Espanha descobriu que os bebedores de cerveja têm níveis mais baixos de gordura corporal e são menos propensos a ganhar peso do que as pessoas que não bebem. E se isto não for o suficiente, os cervejeiros têm menos probabilidade de se tornarem diabéticos também.
A chave aqui é você se certificar de que está combinando a sua cerveja com linguiça e queijo e não com bolachas, salgadinhos e pretzels, pois são os carboidratos vazios destes lanchinhos que levam você a ganhar peso, e não as calorias da cerveja.
#3) PROTEÇÃO ÓSSEA:
Tem cerveja? Troque aquele bigode de leite por um feito da espuma de uma boa cerveja, pois ela é realmente o melhor construtor de ossos que existe por aí. A cerveja é rica em silício dietético, e é do silício que o seu corpo precisa para construir novos ossos.
Cervejas cheias de lúpulo, como as ales pálidas irlandesas, tem 41,2 mg por litro, enquanto que as ales pálidas tem 36,5 mg/L, as ales tem 32,8 mg/L e o chope tem uma média de 23,7 mg/L.
Quando você considera que a maioria das pessoas ingere menos que 20 mg de silício por dia, você pode ver como o hábito de tomar cerveja pode dobrar ou até triplicar o seu nível deste elemento essencial.
E o melhor, o silício na cerveja está em uma forma que o seu corpo pode absorver. Como resultado, um estudo da Universidade Tufts descobriu que os bebedores de cerveja têm densidade mineral ósseo mais forte no quadril do que os não bebedores.
#4) SAÚDE DOS RINS:
A cerveja não só é levemente diurética para ajudar a manter as coisas fluindo, como também auxilia na diminuição da liberação de cálcio dos seus ossos.
Isto, por sua vez, faz parar o acúmulo de cálcio em excesso nos rins e evita a formação de pedras, que é a razão pela qual um estudo descobriu que cada garrafa de cerveja que você beber por dia cortará o seu risco de ter pedras no rim em até 40%.
#5) PREVINA CONTRA A ARTRITE:
A artrite reumatoide é uma forma dolorosa e debilitante de artrite que é especialmente difícil de tratar e reverter. Diferente da osteoartrite, a reumatoide não é causada por desgaste, mas pelo seu sistema imune que ataca o seu próprio corpo, danificando as suas articulações.
A cerveja, entretanto, pode ajudar a assegurar que você nunca tenha esta doença, conforme os achados de um estudo recente que descobriu que ingerir cerveja moderadamente cortará o risco de artrite reumatoide nas mulheres por quase um terço (e bebidas alcoólicas em geral cortarão este risco por um quinto).
#6) HIDRATAÇÃO:
Enquanto você talvez tenha ouvido falar que o álcool é desidratador, a cerveja é composta de 93% a 95% de água. É mais água que qualquer outra coisa. Sim o álcool irá te desidratar, mas só se você beber o álcool de limpeza não diluído (o que eu não recomendo).
Mas como componente da cerveja, a quantidade de água em si ganha em quantidade. Além do que, uma boa cerveja tem os sais minerais essenciais que ajudam a aumentar a absorção da água.
A cerveja é tão eficaz que um estudo da Espanha descobriu que a cerveja é na verdade MAIS HIDRATANTE do que a própria água. É isso aí! A cerveja é a “água vitaminada” original.
Um hábito moderado de consumir cerveja também pode ajudar a combater a infecção, incrementar o sistema imune e melhorar a sua concentração e proteger a sua visão; aquelas “lentes de cerveja” talvez sejam melhores do que os seus óculos usuais.
A cerveja pode até fazer outros alimentos mais salutares. Marinar carnes em cerveja eliminará as aminas heterocíclicas cancerígenas que se formam durante o cozimento na churrasqueira, por exemplo.
O álcool em geral, seja na cerveja, no vinho, destilado ou “mé”, pode proteger o seu cérebro e coração. E mais, as pessoas que bebem moderadamente têm um risco menor de desenvolver quase todas as principais doenças da terceira idade. Não é de se estranhar que elas vivam bem mais também.
Mas atenção! Aqui NÃO vale a afirmação “se um pouco é bom, mais pode ser melhor”. Beba sempre com moderação, senão todos os benefícios podem ser anulados.
“Tim Tim”!
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Referências Bibliográficas:
– Journal of Agricultural and Food Chemistry 2008, 56 (22), pp 10625–10632
– New Scientist December 30, 2008
– Alcoholism: Clinical and Experimental Research Volume 34, Issue 11, Article first published online: 24 AUG 2010
– Medical Hypotheses – 06 November 2009
– Nutr Res, 2002; 22:227-237
– J Nutr Biochem, February 2000; 11:76-80.
– The Lancet, January 22, 1994; 343:235
– Am J Med Sci, November 2000; 320(5):320-326
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– Circulation, 2002; 105:2836-2844.
– Medical Tribune, May 1, 1997; 26
– Journal of Internal Medicine, 1997; 242:219-224.
– BMJ, May 20, 2000;320:1378-1379