Periodicamente, a American Heart Association promove uma cruzada contra carne, manteiga, leite e contra o óleo de coco.
É curioso o modo como os especialistas de ciência guardam grandes quantidades de informações que se relacionam de forma importante à área científica, e fingem que não existem.
É a natureza humana: não há outra maneira de explicá-la.
A ideia de que esses elementos são ruins para você é, se você me perdoar, uma “bobagem”.
Se você quiser ter saúde, recomendo que inclua uma boa quantidade de carne vermelha, leite e derivados, e espalhe manteiga e óleo de coco deliberadamente nos seus alimentos.
O poder terapêutico das gorduras saturadas boas e o reconhecimento do fracasso em termos de saúde dos óleos vegetais baratos, hidrogenados ou parcialmente hidrogenados, já é algo inquestionável na ciência médica.
É comprovado pela realidade clínica que tivemos nesses últimos 60 anos, aonde o aumento do consumo destes óleos, que se supunham serem extremamente saudáveis, só promoveu aumento expressivo de obesidade, diabetes, doença cardiovascular, doença de Alzheimer e assim por diante.
Tudo é melhor com manteiga ou óleo de coco
Os americanos e seus médicos têm vendido a ideia de que óleos vegetais polinsaturados são a chave para a boa saúde.
Se isso fosse verdade, então todos deveriam ser saudáveis, porque um aporte mais adequado desse óleo é encontrado em vegetais, nozes e carne. Seria difícil, mesmo com a péssima dieta americana média, não obter quantidades adequadas de gorduras insaturadas.
Os homens têm consumido carnes, gordura e laticínios por centenas de anos, mas o endurecimento das artérias é uma doença nova.
Doença coronariana só se tornou comum com o advento da margarina e o consumo massivo de óleos vegetais hidrogenados ou parcialmente hidrogenados.
O dramático aumento de doença cardíaca nestes últimos 60 anos não foi acompanhado pelo aumento do consumo de gordura animal. Mas tem havido um enorme aumento de consumo de gorduras vegetais hidrogenados ou parcialmente hidrogenados.
As gorduras tradicionais, laticínios e banha foram substituídas por óleos vegetais hidrogenados. Esses óleos são hidrogenados em estado sólido e chamado de margarinas. O bombardeamento de hidrogênio transforma o óleo liquido num produto não usual, que a natureza desconhece e gera, ao menos nos modelos animais, câncer e aterosclerose.
Óleo de milho, promovido como redutor do colesterol, na verdade causa no corpo maior produção de colesterol que banha.
Estudo realizado na Universidade da Georgia em 1972, pelo Dr. W. Caster, provou que a gordura da carne (rica em ácido esteárico), reduz o colesterol sanguíneo e a pressão arterial.
Isso é o exatamente o oposto do que você tem ouvido.
Estamos sendo destruídos por uma combinação de modismo, junkfood, Médicos de Harvard e indústria alimentar. E um grupo de médicos que acreditam em algo que a American Heart Association os vende.
Para entender a evolução dessas cruzadas
Um dos mais convincentes estudos nesse sentido foi o Estudo the Irish Brothers, no qual foi conduzido por Fred Stare de Harvard. Cerca de 50 anos atrás, quando o estudo foi feito, a população irlandesa tinha uma alimentação rica em manteiga, banha e outras gorduras saturadas e essencialmente sem margarina, outro óleo vegetal ou gordura na sua alimentação quando comparado com os seus para-irmãos em Boston, Massachusets.
Foi assumido que a incidência de doenças cardiovasculares seria muito maior na Irlanda pela rica alimentação animal e gorduras do que em Boston, com gorduras vegetais e sem colesterol.
Os achados mostraram exatamente o contrário.
Os irlandeses, que viviam com boa gordura de porco e sem o benefício de conselhos nutricionais dos dietistas da American Heart Association, claramente tiveram menos ataques cardíacos do que os irmãos em Boston.
Há fortes evidências científicas de que o aumento dos óleos hidrogenados ou parcialmente hidrogenados na sua dieta pode fazer você parecer mais velho, aumentar a probabilidade de desenvolver câncer e causar doenças cardiovasculares.
Margarina, por exemplo, é sutilmente e constantemente promovida na televisão e até nas publicações científicas dos médicos como uma droga para prevenir doenças cardíacas.
A propaganda funcionou de forma tão eficaz que até mesmo os médicos caíram nisso.
O que o cardiologista fala ao paciente depois de um ataque cardíaco? Coma a margarina, fique longe da “carne vermelha” e coma apenas três ovos por semana.
O professor Stare aconselhou, na época, as pessoas a beberem uma xícara de óleo de milho uma vez por semana, para terem uma boa saúde. À luz da evidência científica, isso é absurdo e charlatanismo.
De acordo com pesquisas feitas na Universidade de Minnesota, comer grandes quantidades de óleo de milho aumentará a quantidade de colesterol no coração e no fígado.
Não é de admirar que o Dr. George Mann, um dos nutricionistas clínicos verdadeiramente inteligentes da época, disse que Stare era um homem de relações públicas e não um cientista.
Você acha que essas revelações do Professor de Harvard, Fred Stare, incomuns? Não deveria! Seu comportamento é típico da ciência médica atual.
Tudo isso é um engano. Gordura saturada e colesterol na dieta não são a causa da doença cardíaca coronária. Esse mito é a maior decepção científica do último, talvez de qualquer século.
O professor Fred Stare, de Harvard, e outros centros de doutrinação são em grande parte responsáveis pelo fato de que a população tenha quintuplicado seu consumo de óleos vegetais, levando às alturas a incidência de doenças cardíacas e outras formas de arteriosclerose.
Se você seguir o conselho dos “especialistas” da American Heart Association, você estará ingerindo uma enorme quantidade de gordura polinsaturada em sua dieta.
Isso é a garantia para torná-lo arteriosclerótico, obeso, impotente e de mau humor, com alto risco de câncer.
E segundo Dr. Denham Harman, da Universidade de Nebraska School of Medicine, essas recomendações extremas para consumo de óleo vegetal podem reduzir sua vida em 15 anos. Ele descobriu em suas pesquisas que quanto mais óleo vegetal você ingere, menor é a expectativa de vida.
E agora, novamente, American Heart Association, baseada em pesquisas realizadas for Frank Sacks, professor da Escola de Saúde Publica de Harvard, volta a apontar, usando ensaios clínicos deturpados, obsoletos, e obviamente criando recomendações deturpadas de que o óleo de coco é tão prejudicial à saúde quanto a manteiga e a gordura da carne.
Como eu disse logo no inicio do texto:
“Periodicamente, a American Heart Association promove uma cruzada contra carne, manteiga, leite e contra o óleo de coco.”. Já não chega o genocídio alimentar criado por essa dupla em outras oportunidades, e agora insistem no erro.
Se você quiser saber sobre os estudos que comprovam os benefícios das gorduras saturadas, como gordura da carne vermelha, leite e derivados crus e óleo de coco, veja o texto: Mito da gordura saturada: por que ele continua, se todas as evidências mostram que é falso?
Não deixe que te enganem. Sua saúde depende disso!
Referências bibliográficas:
- Int J Epidemiol. 1979 Jun;8(2):99-118.
- BMJ October 2013
- American Journal of Clinical Nutrition March 2010: 91(3); 502-509
- Annals of Internal Medicine March 18, 2014
- BMJ 2015;351:h3978
- Sinal verde para a carne vermelha. Dr. Wilson Rondó Jr., 2011
- Óleo de coco: a gordura saudável. Dr. Wilson Rondó Jr. 2011
- Óleo de coco: a gordura que pode salvar sua vida . Dr. Wilson Rondó Jr. 2015