O argumento da fachada esverdeada dessa carne vegetal falsa, exageradamente a enfatiza como mais saudável, menos poluidora do planeta e que poderá alimentar o mundo.
Mas isso não é nada mais do que uma luta pela propriedade intelectual, o que geraria benefícios financeiros para poucos.
Seria como se alguém pudesse patentear os alimentos, como sendo os únicos donos, cobrando o que desejarem. Assim, conseguiriam dominar o mundo, os países e a todas as pessoas.
Isso ocorre com as patentes já registradas, protegendo cereais matinais, bebidas, carboidratos, medicamentos, vacinas, plantas modificadas geneticamente e pesticidas.
É só olhar para a propriedade intelectual conseguida pela Kellogg’s, Coca Cola, McDonald’s, Indústria farmacêutica, Empresas de Agroquímica, e o sucesso financeiro que conseguiram.
Em relação à indústria da carne, ainda não há propriedade intelectual, mas a corrida agora é essa.
Imagine conseguir substituir a carne verdadeira por um produto patenteado, protegido por propriedade intelectual?
Isso sim estimula o interesse dos investidores, e não o fato de salvar vidas animais, impedir a destruição de florestas e redução de carbono.
Nessa corrida, Bill Gates já comprou 80% das melhores terras da América do Norte para o plantio de milho e soja geneticamente modificados, a base para a carne falsificada e alimentos ultra processados.
Hoje, nos Estados Unidos, restam 4 conglomerados de frigoríficos, sendo que a cerca de 10 anos atrás eram 870 frigoríficos independentes.
Com isso, os preços estão cada vez mais reduzidos para o produtor, fazendo com que não haja interesse das novas gerações em trabalhar com isso.
Agora, se desenvolveu a Dieta da Saúde Planetária, projetada para ser aplicada à população global.
Prega redução de ingestão de carne e laticínios em cerca de 90%, substituindo-a por alimentos feitos em laboratório, junto com cereais e óleos vegetais.
Visa transformar o sistema alimentar utilizando-se de empresas de biotecnologia e carne falsa, substituindo alimentos verdadeiros por alternativas criadas em laboratório.
Ou seja, conforme os gigantes da tecnologia tenham controle da carne, laticínios, cereais e óleos vegetais, só eles lucrarão e controlarão o fornecimento de alimentos.
A previsão para 2024 é que o FDA e INS promovam uma campanha mostrando que a carne real, pelos seus moldes de criação, polui o planeta e deve ser substituída pela fake meat.
Na verdade, o objetivo é acabar com o pecuarista e agricultores, que precisam enxergar isso e se unirem. Senão, no futuro, poucos existirão!
Portanto, vamos enfatizar o consumo de carne de animais a pasto, que geram um alimento verdadeiro, sustentável para a população e para o planeta.
É a única forma de preservar a saúde e salvar o meio ambiente!
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Referências bibliográficas:
- Plant Proteins, May 19, 2020
- Impossible Burger, FAQ
- New York Post, February 27, 2021
- Impossible Foods, What are the ingredients in Impossible Burgers?
- The Financial Times, Lab-Grown Meat Isn’t About Sustainability, It’s Big Business
- EAT Forum, Planetary Health Diet
O Falso Hambúrguer é a Resposta que Buscamos? – www.DrRondo.com.br