Consumir carne de animais confinados pode estar entre os fatores para o aparecimento do Alzheimer

Já existem estudos científicos suficientes mostrando que a nossa alimentação desempenha um papel muito importante tanto no combate, quanto no aparecimento de várias doenças, como a Doença de Alzheimer, por exemplo. Logo, esses estudos apontam que nós temos certo controle sobre a prevenção de doenças.

Sabemos que o açúcar é um causador em potencial do Alzheimer, tanto que a doença já é classificada como sendo diabetes tipo 3. Agora, os pesquisadores levantam também a hipótese de que o Alzheimer possa ser causado pelo consumo da carne de animais confinados. Essa informação já foi aventada em 2005, em uma publicação do Journal Medical Hypotheses.

O elo dessa condição está na infecção por uma proteína chamada TDP-43 que está relacionada a algumas doenças em animais e também em humanos, tais como a esclerose lateral amiotrófica, Doença da “Vaca Louca” e a doença debilitante crônica (doença neurológica transmissível em cervos e alces).

Pesquisadores realizaram autopsias em 340 cérebros de indivíduos diagnosticados com Alzheimer. Destes, 200 apresentaram a TDP-43, sendo que os indivíduos que tinham a proteína em níveis anormais apresentavam dez vezes mais problemas de memória.

Sabe-se ainda que a proteína TDP-43 é altamente susceptível ao estresse oxidativo, sugerindo que as terapias antioxidantes podem ser bastante úteis na prevenção da doença.

O denominador comum entre a Doença da “Vaca Louca” e a doença debilitante crônica é o confinamento dos animais. Nessa forma de criação, os herbívoros são forçados a se alimentar de subprodutos animais e, alimentar herbívoros com produto animal, é uma pratica comum e pode ser mortal. Ao ingerir uma proteína estranha o corpo logo responde com uma inflamação, e já sabemos que a inflamação crônica é uma marca da maioria das doenças degenerativas, inclusive a Doença de Alzheimer.

O único fator que difere a Doença da “Vaca Louca” e o Alzheimer é o tempo que os sintomas e a morte levam para ocorrer. Acredita-se que mais de 13% das vítimas de Alzheimer tenham a infecção da Doença da “Vaca Louca”.

Animais confinados também se alimentam com grãos transgênicos, os quais produzem proteínas que nunca existiriam se na cadeia alimentar humana os trangênicos não fossem introduzidos. Portanto, ingerindo carne de animais confinados, quer seja frango, porco ou vaca, você estará exposto a diversas proteínas estranhas e a TDP-43 pode ser uma delas. E vale lembrar que os sintomas provocados por essa proteína demoram a aparecer devido ao longo período de incubação. A versão humana da Doença da “Vaca Louca”, a variação da Doença Chentzfeldt-Jakob, se manifesta com a perda de memória, atordoamento, distúrbio visual e demência.

Observe os efeitos provocados pelo consumo da carne de animais confinados em sua vida e você vai perceber que a sua saúde não pode pagar um preço tão alto por conta de uma carne tão barata.

Procure consumir somente carne de animal criado com pastagem natural, afinal, essa é a forma mais saudável de se alimentar. Além de fazer um grande bem para a sua saúde, você também estará respeitando os princípios humanitários para o crescimento dos animais. Pense nisso!

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Referências Bibliográficas:

  • Medicinenet.com July 16, 2014
  • Chronic Wasting Disease Alliance
  • University of Pennsylvania, The Saga of a Disease Protein (PFD)
  • Grassrootsmeat.com February 2010
  • Schoolfood.info April 26, 2013
  • Center for Food Safety, Mad Cow Fact Sheet (PDF)
  • Medical Hypotheses 2005;64(4):699-705
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