Bactérias intestinais e redução de risco cardíaco

Para proteger o seu coração, a melhor solução está no seu intestino em vez de remédios.

Os estudos mostram, que disbiose está ligada com doença cardiovascular.

De acordo com pesquisadores do Board Institute Massachusetts General Hospital em Harvard, as bactérias intestinais influenciam os níveis de colesterol, triglicérides e glicemia ligados ao risco cardíaco.

Analisando o genoma bacteriano em fezes, eles observaram a relação da presença da bactéria Oscillibacter e redução de níveis de colesterol, triglicérides e aumento do HDL colesterol (bom colesterol).

Ficou claro que o Oscillibacter degradava as moléculas de colesterol em partículas menores, que não aumentam o risco de doença cardíaca.

Com isso, fica menos colesterol lesivo na circulação.

Portanto, a ação de melhorar a saúde intestinal é a essencial para evitar doença cardíaca vascular.

Para criar essa ecologia intestinal adequada e que promova o aumento de bactérias intolerante ao oxigênio, deve se utilizar Akkermansia, um tipo de bactéria boa que melhora as defesas intestinais, pela criação de um ambiente mais favorável.

Essa bactéria degrada fibras para produzir ácidos graxos de cadeia curta, em especial butirato, nutrindo as células intestinais, criando uma barreira na mucosa. Além disso produz mucina que reforça essa defesa, evitando o intestino poroso (leaky gut).

Medidas para proteger seu coração

– Evitar proliferação de bactérias aeróbicas:

São as bactérias que se proliferam com oxigênio no intestino, desfavoráveis gerando endotoxinas. Estas apresentam reações negativas intensas, com a ingesta de carboidratos, permitindo inflamação, porosidade intestinal, e podem atingir a circulação sanguínea.

– Enfatizar bactérias anaeróbicas

Como principal exemplo, temos a Akkermansia que representa no mínimo 10% de todas as bactérias intestinais boas, geradoras de ácidos graxos de cadeia curta, que protegem a mucosa intestinal.

– Evitar certos fatores ambientais

Fazer atenção ao consumo de óleos de sementes expostas a defensivos agrícolas que geram químicos desruptores endócrinos. E além destes pesticidas, deve se evitar plásticos como garrafas pet e embalagens plásticas que comprometem a sua energia e alteram os seus hormônios.

– Consumir alimentos fermentados que aumentam a diversidade e quantidade de bactérias boas.

– Associar prebioticos e probioticos para aumentar a resposta de defesa.

– Evitar consumo de carboidratos refinados, produtos industrializados e açúcar em excesso.

Referências bibliográficas:

– National Institutes of Health April 16, 2024

– Cell April 2, 2024

drrondo.com/ate-as-moscas-tomam-probioticos-e-voce-vai-ficar-parado/

drrondo.com/laticinios-fermentados-reduzem-seu-risco-de-ataque-cardiaco/

drrondo.com/alimentos-fermentados-reparam-a-microbiota/

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